sábado, 23 de agosto de 2008

A chuva caía e inundava minha roupa
Não sabia distinguir chuva e lágrimas
Minha alma estava triste e vazia
Solidão dentro de mim.

Por que ele teve que partir?
Meu amor era tão simples, puro...
Será que por isso lhe era inútil?
Dúvida dentro de mim.

Não consigo imaginar um dia da minha vida
Sem ele comigo aqui
Não sei o que será agora de mim.
Perdida, sei, estou sim.

Carrego o peso do amor
Amor rejeitado
Ignorado
Preterido

A chuva continua caindo
Minha alma quem sabe possa lavar
Levando meu amor embora
Reste talvez alguma vida para ainda sonhar

Um comentário:

Karla Gregório disse...

Hj me parece claro que falo do amor perdido quando meu pai se foi de casa. Não entendia o motivo, apenas sentia saudade e solidão, já que minha mãe tbm se ausentou em função do trabalho. Essa dor que carreguei durante muito tempo trouxe uma nuvem de chuva sobre minha vida. E eu não exergava. Não conseguia me relacionar pq via em todo relacionamento possível uma ruptura iminente que eu mesma antencipava, ora ativamente, ora passivamente através de atitudes incoerentes. Fiz terapia, o que me ajudou muito a desmistificar mts desses mistério. Uma grande parte de nuvem se dissipou. E o que sobrou, estamos trabalhando para dissipar.