quarta-feira, 29 de julho de 2009

SEXO É IGUAL BRINCAR DE CASINHA,


SÓ QUE A COMIDINHA É DE VERDADE!

domingo, 26 de julho de 2009

Não sei o que faço

Meu estômago diz uma coisa

Minha cabeça outra

E meu coração quando fala, chora

Não sei o que fazer, não sei mesmo

Ainda sou uma garotinha, que faz beiço e chora com o nariz fungando

E que olha para o alto e suspira fundo

E pede ajuda a Papai do Céu em silêncio

E engole tudo o que está engasgado E não sabe dizer o que é


E chora chora e só chora


Simplesmente não entende

Se esforça, mas não consegue entender

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Caminhava a beira mar, ao som das ondas, ao vento frio e também solitário massageando o rosto, cabelos ao vento e pegadas na areia. Estava nesse momento com pensamentos aqueles que dificilmente me vinham. Olhei para o céu, desci o olhar que se perdeu na vastidão do horizonte. Senti a imensidão do mundo, e lembrei de você. Em meus olhos minúsculos, oceano se formou. Passaram-se tantos anos, mas o nó na garganta, o aperto no coração, senti falta de você. O mundo tão grande, repleto, luzes, luxo, ostentação. E tudo isso deixei pra trás. Optei por mim.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O que gosto nos homens

O que gosto nos homens é que

eles fingem que são durões ( e eu finjo que acredito)

atrás dos olhos deles está o pedido de carinho, afeição e proteção

eu gosto neles a cara de bobo que fazem quando estamos lindas, perfumadas e tudo isso no salto

ficam impressionados quando falamos algo além de nossas amenidades

sempre arrumamos um jeito deles nos salvarem a vida, de um modo ou de outro. e eles sentem-se o super-protetores

porque na verdade se sentem protegidos perto de nós

fogem do mal, correm do bem, têm medo de meninas, mas de mulheres também têm

adoro quando desdenham loucos para comprar... e o tempo mostra que é fato!

são lindos, fingem segurança, adoro deles a determinação

se querem alguém vão a caça, mas se se apaixonam, tremem na base, perdem o controle e se bobear, fogem na contramão

viram a presa, eles se fazem de caça e nos convidam sem palavras para brincar de caçar

e nós, que bobas temos apenas o olhar, colocamos a pele de lobo, e saimos para brincar de pegar... Eles correm e se escondem, tentam de nós fugir, mas se queremos estamos no controle, não podem escapolir

Gosto neles tudo isso, estão longe da perfeição

A imperfeição deles é uma arte, é bela, mas não valem nenhum tostão! rs



O que eu gosto nas mulheres

O que eu gosto nas mulheres é...

o jeitinho como falam umas com as outras, como se fossem se desmanchar
o modo como ficam magoadas se lhes falam grosserias
e desapontadas se esquecem seu aniversário

gosto...
que sempre acham uma explicação para tudo, ainda que não faça sentido
que se olham no espelho e estão deslumbrante mas saem de casa chateadas porque estão muito feias naquele dia
que insistem em serem amadas por quem não as merece
que desistem de serem amadas por aqueles que insitem em lhes oferecer amor

o que gosto nelas é ...
que nunca sabem por que fizeram o que fizeram naquele momento em que sabiam que não deviam ter feito nada
que são ousadas, determinadas e seguras, desde que não estejam apaixonadas
que no fundo são meninas, às vezes dóceis, às vezes ariscas, mas que se derramam de amor se alguém as conquista
que são tímidas, fatais e estabanadas em frações de minuto

me impressiona nelas a paciência, a perseverança, a determinação, a segurança de revelar seus medos, seus sentimentos, e serem fortes sem perceber, mortíferas sem saber, e portadoras da vida sem arrogância e pretensão

me motiva ver nas mulheres liderança, opinião, iniciativa

e me fazem rir quando atuam que precisam de ajuda com a lata de sardinha

Elas são lindas, perfumadas, inteligentes, e tudo isso em cima de um salto!



E quem somos nós, senão menininhos cheios de medo e covardes diante de toda situação.

Em tempos primitivos, saíamos de casa para caçar porque isso era mais fácil do que ficar e olhar nos olhos uns dos outros e perceber no dia-a-dia que somos tão vulneráveis quanto elas, que somos mais vulneráveis que elas.

Não nos olhamos nos olhos. Nos abraçamos de lado. Temos o corpo com músculos mas a emoção esquelética.

Precisamos nos auto-afirmar donos da situação, senhores do controle remoto, quem toma decisão, porque somos incapazes de ser além do poder e do ter. Acumulamos mais riquezas porque precisamos disso para sermos.

Tiradas nossas auto-afirmações, o que sobra?

Nos escondemos sob a pele de um lobo mal quando estamos com um manto vermelho nos ombros, indefesos na busca da casa da vovó em meio a floresta.

Por vezes ferimos e maltratamos nossas mulheres por medo de sermos por elas feridos. Fugimos por receio de não sermos amados. Traímos por medo de sermos chifrados, e para provar para o outro bobão o quanto se é macho.

Você vai negar tudo isso. Eu já neguei também por muito tempo. Vão dizer: isso é papo de viado. Irão para o botequim juntos, uma matilha, mexer com a mulher de outros. Vão afogar a consciência em bebida forte, não vão retornar no caso dela ligar. Vão fazer um sexo com alguma gostosa, para saciar o desejo, o instinto, a libido, e aproveitar pçara provar que não tem sentimento, nem emoção. Tudo se administra com a pura razão, o que passa disso é instinto e não tem muita solução.

E por isso gosto tanto das mulheres, pois elas sabem que na verdade somos um bando de bobão!


sábado, 4 de julho de 2009

A Mulher e o paradoxo do macho-alfa (Este texto não foi escrito por mim, mas vale a pena tê-lo aqui.)

"Terça-feira, 24 de Junho de 2008

A Mulher e o paradoxo do macho-alfa

(disponível em: http://animaltropical.blogspot.com/2008/06/o-paradoxo-do-macho-alfa-e-mulher.html)
Não tenho mais pudores em me sentir atraída por mulheres. Pelas Gostosas. Cada uma a sua maneira, todas têm uma liberdade autoconcedida, que você reconhece de longe. A sutileza natural e sem maquilagem, um vocabulário comum, lembranças de menina e moça que compartilhamos com autocrítica e orgulho, a coisa de ser meio mãe, meio amiga, meio louca. A necessidade de transgressão. Dores e delícias de ser Mulher. Tão linda, e tão maravilhosa, que surge um tesão por aquilo que somos, essencialmente, mas que passamos a vida inteira aprendendo a perceber de uma outra maneira. Mulheres são criadas para serem mulherzinhas, mesquinhas, competitivas, arrogantes e muito pouco naturais, e isso é o que faz de muitas de nós tão chatinhas.
Ok, impossível negar que tem aquelas coisas de homem. O corpo, uma das maiores perfeições da natureza. As mãos, as veias pelos braços, os músculos das costas, as pernas, aquela quebradinha deliciosa que leva ao falo. Além de ser belo, o homem ainda sabe exercitar safadeza nos mínimos detalhes, aquela coisa de parar pra ver uma bunda e te deixar com ódio, mas te pegar com força e fazer você querer se sentir vulnerável. Mulherzinha, mas no melhor sentido da palavra.
Estou saindo com um belíssimo exemplar de macho alfa. Bofe, atitudeiro, algo bruto, safado, possessivo e, definitivamente, apaixonante. Tão alfa, tão alfa, que é quase patético. Ainda que me dê muito tesão, em vários sentidos. É que machos alfa, assim, acabam se transfigurando em boçaizinhos quando comparados com mulheres interessantes, essencialmente bonitas, cúmplices e sem preconceitos, capazes de rir de si mesmas. Daí me acho meio boboca, me sentindo atraída e querendo atrair homens assim, quando, na verdade, liberdade mesmo é poder dar uma bela pinta (fazendo topless se possível) e se divertir ao lado de outras mulheres tão lindas, tão autênticas e tão francas, e passando ao largo de todos eles (os machos-alfa).
Freqüentemente tenho a sensação de viver num jogo de videogame criado por meninos. Desempenho tarefas, cumpro provas, pulo obstáculos, sempre tentando me superar. Mas quando consigo subir ao pódio da vitória não contenho a preguiça da simplicidade burra com que eles funcionam. Homem é simplório, enquanto nós, mulheres, explodimos numa profusão de matizes, nuances, insinuações, finas ironias, sutilezas e tudo o que faz de nós seres “complexos”. E nessas horas não consigo deixar de pensar no quão rudimentares eles permaneceram. Criaram o mundo, a cultura e as civilizações, mas continuam os ogros de sempre.
Como qualquer mulher falando com a cabeça, creio que os verdadeiros Homens são os nerds, os sensíveis, os cavalheiros, os maricas, os nem tão bonitos assim, os muito bem-humorados. O problema é que eles são seres tão complexos, tão legais e que vêm tão prontos, que já não servem para ser os bofes. São os amigos que a gente ama, com os quais descansamos da “máscara-de-ser-mulher”e às vezes até trepamos, mas que não precisamos conquistar porque estamos do mesmo lado.
O próprio termo “bofe” denota um certo preconceito da minha parte, mas, paradoxalmente, são os homens que mais e melhor me dão tesão. A presença marcante, a virilidade, o arquétipo social, a tosquice. Não posso negar meu instinto natural de fêmea e dizer que os modelos masculinos cultivados por mim e pelas mulheres ao meu redor ao longo da minha vida não me impregnaram profundamente... Mas esses são aqueles mesmos boçais, incapazes de jogar um maço de cigarros vazio no lixo, de fazer as coisas mais simples e coerentes, e ai que preguiça me dão! E assim sucessivamente, nesse círculo do tesão pelo masculino...
Como todo mundo, tenho cabeça de homem e de mulher. E tenho tesão por homem e mulher.
Postado por Chica X às 09:45
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A aposentadoria do macho alfa

A aposentadoria do macho alfa

Revista Época - eletrônica.
(Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76422-6077-457,00.html)

Macho alfa é um conceito corrente em biologia. Serve para designar o líder de um grupo de animais de ordem superior, como lobos e primatas. O macho alfa tem força, habilidade para caça, facilidade para tomar decisões, personalidade marcante e bravura. Esse macho demonstra sua autoridade, jamais permitindo que os outros animais se insurjam contra ele. É o primeiro a se alimentar e possui primazia na escolha das fêmeas. Mostra seu domínio rosnando, mordendo ou dilacerando outros animais. Até que sua superioridade seja posta à prova por outro integrante do grupo. Se o desafiante vencer o macho alfa no embate, assume sua posição. A realização pessoal para nós, indivíduos do sexo masculino, sempre esteve fortemente associada a tornar-se um macho alfa.Como sou portador do tal cromossomo Y, quando quero conseguir certas coisas tendo a me comportar como um macho alfa. Mas, ao agir assim, em geral sou malsucedido. Será que não passo de um macho beta, gama ou outra letra grega indicativa de minha inferioridade no campeonato dos machos? Em vez de me considerar um fracasso, preferi aprofundar a análise. E cheguei a conclusões mais satisfatórias para meu ego.Parece-me que, diante das violentas transformações das últimas décadas, o tal macho alfa está se tornando um modelo obsoleto por sua ineficiência. A emancipação das mulheres, a globalização, a internet e outras novidades criaram um novo jogo. Ele substituiu a regra anterior de "o-vencedor-leva-tudo". O mundo de hoje é mais complexo e mais interdependente. Neste novo mundo digital, consegue mais quem transmite melhor as idéias, negocia propostas e convence os outros a cooperar para ir na direção pretendida. Tente comandar unilateralmente, e você estará a caminho do fracasso.Muitas empresas já perceberam que o sucesso depende mais da cooperação que da coação. Falar grosso nas organizações mais modernas não parece funcionar mais como antigamente. Quanto mais sofisticados ficam os processos e a produção, menos espaço existe para escravidão ou autoritarismo. Por isso, chefes tipo capataz estão sendo cada vez menos valorizados.
Além de dividir as tarefas de casa, os novos pais querem mais intimidade na relação com os filhos
Também nos papéis familiares o macho alfa começa a perder espaço. Em seu lugar emerge um novo papel masculino: o pãe. O termo vem da fusão das palavras pai e mãe. Certamente foi criado por mães maledicentes, temerosas de que alguns homens estejam querendo competir com elas. De fato, os pães trocam fraldas, sabem dar banho em bebês, adoram passear com as crianças nos parquinhos, inclusive em dias de semana. Eles ousam chegar atrasados ao trabalho e assumir claramente que o motivo foi uma reunião ou um teatrinho na escola. Alternam tarefas com a mulher, como levar a criança à escola e ao médico. Também acompanham deveres escolares de perto. Sabem os nomes dos medicamentos e dos professores dos filhos. Mas esse novo tipo de pai almeja mais que apenas se envolver com a operação doméstica de cuidar dos filhos. No fundo, o que os pães querem é criar um vínculo maior com seus filhos. É um quesito no qual o pai macho-alfa-provedor de antigamente ia muito mal. Desde o século XX, as mulheres têm se libertado de várias condenações que lhes foram impostas pelo patriarcado, estão mais e mais educadas e certamente vão provocar cada vez mais mudanças na sociedade. Desde que o mundo é mundo, o crime, a violência e a barbárie estiveram sempre mais associados ao cromossomo Y que ao X. Nesse contexto, pode ser que o declínio dos machos alfa tragaperspectivas mais sábias e venturosas para nós do sexo masculino.

RICARDO NEVES é consultor de empresas e autor de Pegando no Tranco - O Brasil do Jeito Que Você Nunca Pensou.
www.ricardoneves.com.brrneves@edglobo.com.br

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SOU GAY

SOU UM HOMEM QUE ADORA HOMENS...