sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Relacionamento e Carreira

Relacionamento e Carreira
 
Encontrar um bom emprego é tão fácil quanto encontrar um bom companheiro para a vida.
 
A primeira tarefa é decidir a área de atuação para empreender sua carreira.
 
Depois você tem que definir como é a pessoa que te atrai e o que você espera que ela te ofereça hoje e daqui a dez anos
 
Porque essa escolha da carreira para a graduação é dificílima. Hoje escolhemos pela situação do mercado. Após os comuns quatro anos da graduação as coisas mudam. Uma carreira que estava no auge pode estar saturada no mercado.
 
Sarado, alto, olhos cor de mel e madeixas reluzentes. Amanhã barrigudo ainda não totalmente careca. Entretanto, com luzes ou  Viena Hair  nos fios restantes do cabelo.
 
Qualquer carreira que escolhamos será uma surpresa para nós no futuro.
 
Não deveremos nunca parar de estudar, se queremos êxito. São cursos e mais cursos, atualização, aperfeiçoamento, especialização, congressos, simpósios, colóquios...
 
O trabalho apenas começa quando superamos a etapa da escolha. É no dia-a-dia que a verdade aparece. O convívio revela as manias, as verdades e as mentiras. Moldá-lo e ser moldada. Inevitável.
 
Ninguém quer começar uma carreira que mais tarde vá abandonar. Nem canalizar tempo, esforço e dedicação em algo que não venha oferecer retorno num futuro breve. Não seria investimento.  Carreira e relacionamento são investimentos. Empregamos energia para termos-na de volta ao longo do tempo, modificadamente.
 
Hoje dedicamos dinheiro, tempo e nossa inteligência numa determinada carreira para ao longo do tempo colhermos os frutos dessa semeadura. O dinheiro é apenas um desses frutos. Poder, status e realização pessoal também são frutos passíveis de colheita.
 
Quando nos dedicamos a eles, aos rapazes, compartilhando com eles nossas expectativas, nossas vontades e desejos, queremos que no amanhã esse tempo empregado nos seja estornado em forma da companhia agradável, solícita e amiga deles. Ou outras coisas que nos sejam preciosas.
 
Ninguém quer perder tempo.
“Lançar pérolas aos porcos” como diz o antigo provérbio.
A intenção não é plantar hoje para não colher futuramente.
Muito menos semear para que outra pessoa colha.
 
Por isso tem que se ter cuidado. A exploração da mão de obra é isso. Você plantou, investiu na sua formação. No momento em que vai atuar no mercado recebe propostas de trabalho indecentes: baixíssimos salários. Alguém está colhendo os frutos do seu trabalho, mesmo que não seja você.
 
Entre tantas carreiras possíveis você deve escolher uma. O que não é fácil. Mas não há como se dedicar a duas ao mesmo tempo. São muitas informações que cada carreira dispõe. Uma seria, necessariamente, negligenciada ainda que não intencionalmente a favor da outra.
 
Também não adianta querer correr contra o SEU tempo. Pessoas diferentes têm necessidades diferentes em momentos diferentes. Isso precisa ser entendido e respeitado, principalmente por você mesma. Tanto na escolha do companheiro como na escolha da sua carreira, a decisão tem que partir de dentro para fora. Da vontade íntima do seu ser. E não de uma possível imposição externa do que é certo ou de quem é certo para você. Na SUA vida, como dizia o antigo programa de TV, “é você quem escolhe o final”!
 
Devemos lançar mão à autonomia que é direito nosso para escolher o que queremos no tempo que nos for conveniente. Ainda que mais tarde possamos colocar as mãos na cabeça e lamentar a burrada que fizemos. Nada como cair, levantar, sacudir a poeira e continuar!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acho que realmente queria que acabasse. Tentei diversas maneiras polidas de terminar. Agora que acabou, lamento, sinto saudade. Tenho dúvida se era o que eu queria. Mas parece que não tem mais volta. Não se há que derramar lágrimas sobre o leite chorado.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As vezes me chateio. As vezes sou chata demais. As vezes, as vezes. Mas te amo de verdade. Te amo. E sou feliz por te amar. Simplesmente isso. Feliz.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mundo antenado

Ouvi diversas vezes: cresça, torne-se adulta, deixe de lado os modos de meninas, já está na hora de se tornar uma mulher...
Tantos imperativos, muitas orientações, sugestões às vezes ridículas, hoje posso  ver. Olhava de baixo o mundo, com os olhos voltados para o alto, buscava entender.

Por vezes passamos tempo demais procurando entender e explicar e esquecemos de, junto a isso, simplesmente viver.

Ligo a televisão, propagandas simulam a vida, se propõem realidade. Eu assisto, vejo e me pergunto: o quanto daquilo somos nós? Já tive a vontade de viver nos comerciais de televisão.
Não naqueles que avisam dos males do tabagismo ou advertem quanto a acidentes de trânsito. Gostaria de viver nos comerciais de chinelos, refrigerantes, crédito financeiro. E, aos finais de semana, gostaria de passar os dias nos comerciais de cerveja. Tirar férias em comerciais de protetores solar e encontrar um cara legal nos comerciais de creme dental ou desodorantes.
Desligo a Tv.

Por vezes passamos tempo demais procurando entender e explicar e esquecemos de, junto a isso, simplesmente viver.



Vou para a janela, assisto o mundo... Como ele é? O mundo está errado.
Desconheço tudo o que se passa a minha frente. Parece fantasia, um mundo de ilusões e mentiras. Saio e fecho a janela. Volto para a Tv, e assisto. Vejo a realidade. E por isso fico ali onde tenho contato com o que é real, verdadeiro.

Por vezes passamos tempo demais procurando entender e explicar e esquecemos de, junto a isso, simplesmente viver.


Vida que se baseia naquilo que vejo, assisto. Em torno disso giram conversas e amigos.
Faço silêncio. Já não pergunto mais, não questiono. A realidade está na antena ali na sala. Absorta, participo de um mundo de comerciais, pessoas bonitas, sorridentes e felizes. Ninguém mais me adverte a crescer e a amadurecer. Muitos estão satisfeitos com minha apatia. Cresci, amadureci, tornei-me comum, e isso agrada a todos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

João Cabral de Melo Neto - Ferreira Gullar - Viviane Mose

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quando nasci Deus me deu duas almas
A outra ele colocou num outro lugar
Noutro ser
E nos encontramos e na sombra de nossos corpos
amávamo-nos loucamente
nossa mente divagava
se complicava
e acalentava
Minha alma foi embora, e me deixou
Meu melhor amigo se foi
nao entendo Deus, jamais entendi nosso amor

A partir de então o mundo ficou menor