"Te amei com o desejo de amar
Te amei embora não acreditasse em amor
Te amei mesmo quando sabia que não
Te amei porque você foi o que eu não queria ser
Te amei"
sábado, 27 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
>> Crise: o princípio das dores [ em 02/04/2003]
"Estou aqui no meu quarto e não sei o que estou escrevendo. Meus sentimentos estão muito confusos. Meus sentimentos estão muito confusos. Estou sentindo uma dor aguda e profunda, é muito mais que física, espiritual... não sei o que é, ou o que significa.
Minha cabeça, garganta, olhos, pernas estão doendo. Meu coração - abstratamente - está doendo. Conflitos, dúvidas e questões têm sido constantes em meu viver.
Sei que Deus existe, o que não sei é como tenho esta convicção, ou até porque a tenho. Onde Ele está? Como Ele é? Não posso vê-lo. Nunca O vi. Sinto muito em dizer, ou melhor, escrever essas coisas. É como se eu O estivesse renunciando, irritando; apostatando da fé... Mas o que seria então fé?
Não sei quais serão as conclusões dessas questões, mas o que eu desejo é contemplá-lo face-a-face, beija lhe e dizer tudo o que eu estiver sentindo naquele momento. Quero que ao me ver, Ele se alegre; que hoje ao me ver Ele se alegre e me tome por seus braços e me proteja o desconhecido, ou segundo a sua (dele) vontade me ensine a caminhar e não temer o desconhecido.
Quero, hoje, que minhas convicções sejam bem fundamentadas e que esteja sempre pronta a responder a razão da minha fé àqueles que perguntarem.
ESTOU COM MEDO! MEU CORAÇÃO ESTÁ ME PREOCUPANDO. MEUS PENSAMENTOS TAMBÉM.
Quero viver para Te alegrar.
beijos e abraços."
Minha cabeça, garganta, olhos, pernas estão doendo. Meu coração - abstratamente - está doendo. Conflitos, dúvidas e questões têm sido constantes em meu viver.
Sei que Deus existe, o que não sei é como tenho esta convicção, ou até porque a tenho. Onde Ele está? Como Ele é? Não posso vê-lo. Nunca O vi. Sinto muito em dizer, ou melhor, escrever essas coisas. É como se eu O estivesse renunciando, irritando; apostatando da fé... Mas o que seria então fé?
Não sei quais serão as conclusões dessas questões, mas o que eu desejo é contemplá-lo face-a-face, beija lhe e dizer tudo o que eu estiver sentindo naquele momento. Quero que ao me ver, Ele se alegre; que hoje ao me ver Ele se alegre e me tome por seus braços e me proteja o desconhecido, ou segundo a sua (dele) vontade me ensine a caminhar e não temer o desconhecido.
Quero, hoje, que minhas convicções sejam bem fundamentadas e que esteja sempre pronta a responder a razão da minha fé àqueles que perguntarem.
ESTOU COM MEDO! MEU CORAÇÃO ESTÁ ME PREOCUPANDO. MEUS PENSAMENTOS TAMBÉM.
Quero viver para Te alegrar.
beijos e abraços."
Falando de Deus >> [em 25/07/2002]
"Muitas vezes em nossas vidas tomamos decisões precipitadas e inusitadas, das quais nos arrependemos depois. Não conseguimos entender ou enxergar as oportunidades e de repente vemos uma imintente porta de vitória fechada por que não conseguimos nos posicionar corretamente a tempo.
Na minha opinião não há piores defeitos que a indecisão e a falta de habilidades racionais e lógicas.
Esses defeitos têm assolado a minha existência e vêm tornando bem conturbada a minha vida em todos os seus aspectos: profissional, familiar, pessoal, emocional, espiritual etc.
E a questão é a seguinte: como contornar esta objeção que a vida tem posto em meu caminho e aproveitá-la como uma alavanca para meu crescimento?
Já li vários livros sobre crescimento pessoal, habilidade de lidar com situações difíceis, motivação etc. E não consigo retirar deles uma luz para esta questão.
Certa vez eu conheci uma pessoa e tinha (ou tive) certeza que era a única pessoa que eu precisaria conhecer para ter em minhas mãoj todas as respostas necessárias para minha vida, meus problemas. Mas hoje, hoje eu sei que essa pessoa pode resolver e que ela quer me ajudar... mas tem que partir de mim uma atitude de busca por ela. Eu não sei o que aconteceu, mas já não temos o mesmo relacionamento, a mesma liberdade de outrora.
Quero hoje poder contar com essa pessoa novamente e crer de todo o meu coração que podemos ser novamente grandes amigos.
Meu coração não é o mesmo, sei. Mas sei também que essa pessoa pode transformá-lo e torná-lo segundo o seu próprio coração. E isso seria e será muito bom para nós. Vou amá-la como sempre deveria ter amado. De todo coração, com todas as minhas forças.
Essa pessoa é Jesus. Um dia eu o conheci, depois de ter ouvido muito sobre Ele.
Ele coloca todas as coisa no rumo certo. Ele leva minha vida em suas próprias mãos. Cuida de mim... perdoa e purifica de todo mal. Sim, Ele é poderoso e pode realizar impossível também. Ele me responder a respeito de TUDO!!!
Eu o amo. Ele tira a dor, o ódio, o rancor, a mágoa...
Eu te amo Senhor Jesus!"
Na minha opinião não há piores defeitos que a indecisão e a falta de habilidades racionais e lógicas.
Esses defeitos têm assolado a minha existência e vêm tornando bem conturbada a minha vida em todos os seus aspectos: profissional, familiar, pessoal, emocional, espiritual etc.
E a questão é a seguinte: como contornar esta objeção que a vida tem posto em meu caminho e aproveitá-la como uma alavanca para meu crescimento?
Já li vários livros sobre crescimento pessoal, habilidade de lidar com situações difíceis, motivação etc. E não consigo retirar deles uma luz para esta questão.
Certa vez eu conheci uma pessoa e tinha (ou tive) certeza que era a única pessoa que eu precisaria conhecer para ter em minhas mãoj todas as respostas necessárias para minha vida, meus problemas. Mas hoje, hoje eu sei que essa pessoa pode resolver e que ela quer me ajudar... mas tem que partir de mim uma atitude de busca por ela. Eu não sei o que aconteceu, mas já não temos o mesmo relacionamento, a mesma liberdade de outrora.
Quero hoje poder contar com essa pessoa novamente e crer de todo o meu coração que podemos ser novamente grandes amigos.
Meu coração não é o mesmo, sei. Mas sei também que essa pessoa pode transformá-lo e torná-lo segundo o seu próprio coração. E isso seria e será muito bom para nós. Vou amá-la como sempre deveria ter amado. De todo coração, com todas as minhas forças.
Essa pessoa é Jesus. Um dia eu o conheci, depois de ter ouvido muito sobre Ele.
Ele coloca todas as coisa no rumo certo. Ele leva minha vida em suas próprias mãos. Cuida de mim... perdoa e purifica de todo mal. Sim, Ele é poderoso e pode realizar impossível também. Ele me responder a respeito de TUDO!!!
Eu o amo. Ele tira a dor, o ódio, o rancor, a mágoa...
Eu te amo Senhor Jesus!"
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Perfil do Orkut ==>> Sou parte de mim
*♥* *♥* *♥* *♥* *♥* *♥* *♥*
"Penso que viver é isso: é se dar, se oferecer, se compartilhar. Não vender ou trocar.Mas se doar sem esperar receber algo em troca.Se ofertar pois sabe o quanto maravilho é ser o que se é, e precisa que mais pessoas experimentem do que há em si.É sentir em si a exultação, o êxtase de ser o que é. E sendo sempre o que quer ser, sem preocupações."Março, 2004
Este e outros textos disponíveis no meu blogg www.moiraesofia.blogspot.com
*♥* *♥* *♥* *♥* *♥* *♥* *♥*
Karla Rodrigues Gregório
*exótica*amiga*sincera*leal*pacífica*expressiva*comunicativa*simpática*extrovertida*incomum*divertida*irônica*ingênua*debochada*mal-criada*carinhosa*solícita*consumista*comilona*despendiosa*vaidosa*ansiosa*corajosa...
dps coloco mais...hehe
mais...
*sarcástica*preguiçosa*enrolada*inocente*crédula
mais...
*manhosa*pirracenta*implicante*amável
...mais
*meiga*compreensiva*espontânea*hiper-ativa*bagunceira*orgulhosa
...mais
*excêntrica*decidida*elétrica*forte*companheira
...mais
*impulsiva*instintiva*sensível*romântica*dissimulada
...mais
*inteligente*culta*desorganizada*irreverente
**************************
Sou corpo Sou alma espírito
Sou mulher
Sou beleza inteligência Sensibilidade
Sou mulher
leveza sobriedade Sinceridade
Mulher
Sou mais do que as curvas de meu quadril delimita
Também sou mais do que meu olhar insiste em revelar
Quem consegue enxergar além da minha aparência pode intuir quem sou
Quem consegue percorrer o labirinto de minhas palavras pode vislumbrar que mulher sou eu
Aqueles que são instigados pelo mistério, pela incerteza e que são seduzidos pelo mundo das possibilidades poderá talvez me compreender
"Escrevo-te porque não me entendo." Clarice Lispector (mulher!)
[CITAÇÕES]
*♥* "Quando o amor ou o ódio não participa do jogo, a mulher é jogadora medíocre "
"Na vingança e no amor, a mulher é mais bárbara que o homem."
"Os mesmos afetos, no homem e na mulher, têm ritmo diferente: por isso o homem e a mulher não cessam de se desentender"
"Um filósofo: oh, um ser que tantas vezes foge de si, que muitas vezes tem medo de si - mas é sempre curioso demais para não 'voltar a si'..."
" O amor deseja, o medo evita. [...] Mas o amor não reconhece nenhum poder, nada que separe, distinga, sobreponha ou submeta."*♥*
(Além do bem e do mal - FRIEDRICH NIETZSCHE)
"No jogo da vida, quando se perde para quem se ama, não se perde. Quando se perde para quem te ama, aí se ganha." (Karla Gregório)
**************************
"Penso que viver é isso: é se dar, se oferecer, se compartilhar. Não vender ou trocar.Mas se doar sem esperar receber algo em troca.Se ofertar pois sabe o quanto maravilho é ser o que se é, e precisa que mais pessoas experimentem do que há em si.É sentir em si a exultação, o êxtase de ser o que é. E sendo sempre o que quer ser, sem preocupações."Março, 2004
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Karla Rodrigues Gregório
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*impulsiva*instintiva*sensível*romântica*dissimulada
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Sou corpo Sou alma espírito
Sou mulher
Sou beleza inteligência Sensibilidade
Sou mulher
leveza sobriedade Sinceridade
Mulher
Sou mais do que as curvas de meu quadril delimita
Também sou mais do que meu olhar insiste em revelar
Quem consegue enxergar além da minha aparência pode intuir quem sou
Quem consegue percorrer o labirinto de minhas palavras pode vislumbrar que mulher sou eu
Aqueles que são instigados pelo mistério, pela incerteza e que são seduzidos pelo mundo das possibilidades poderá talvez me compreender
"Escrevo-te porque não me entendo." Clarice Lispector (mulher!)
[CITAÇÕES]
*♥* "Quando o amor ou o ódio não participa do jogo, a mulher é jogadora medíocre "
"Na vingança e no amor, a mulher é mais bárbara que o homem."
"Os mesmos afetos, no homem e na mulher, têm ritmo diferente: por isso o homem e a mulher não cessam de se desentender"
"Um filósofo: oh, um ser que tantas vezes foge de si, que muitas vezes tem medo de si - mas é sempre curioso demais para não 'voltar a si'..."
" O amor deseja, o medo evita. [...] Mas o amor não reconhece nenhum poder, nada que separe, distinga, sobreponha ou submeta."*♥*
(Além do bem e do mal - FRIEDRICH NIETZSCHE)
"No jogo da vida, quando se perde para quem se ama, não se perde. Quando se perde para quem te ama, aí se ganha." (Karla Gregório)
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sábado, 20 de outubro de 2007
Não leiam, não se interessem, menos ainda se deixem enganar
Não leiam livros de Eduardo Galeano. Não os leiam para não terem o sono, a paz e a tranqüilidade roubados de suas vidas.
Não se interessem por seus livros, para que o olhar dos senhores para a história não mude. E continuem a enxergar tudo cor-de-rosa.
Não se deixem enganar com sua maneira clara, subjetiva e poética de escrever sobre "tudo". Realmente, o que ele quer é que saibamos dos vieses das ditaduras pela América Latina.
Se o lermos, nos interessarmos por seus livros e nos deixarmos enganar por seus instigantes escritos, estaremos sendo seus cúmplices na quebra da lei do silêncio imposta pela ditadura há tempos.
Se além de tudo isso, ainda indicarmos sua leitura para nossos amigos e familiares, tão maior será nossa culpa. Aqueles que lêem seus textos enxergam "As veias abertas da América Latina" e não é uma reconfortante visão. E buscando acalanto em seu "O livro dos abraços" o que teremos será todos os nossos ossos esmagados pelos braços da verdade. E se numa nova tentativa buscarmos cura e ressurreição em "O nascimento" seremos surpreendidos mais uma vez. Encontraremos a morte daqueles que diferente de nós, não queriam viver suas vidas na paz e tranquilidade de um mundo cor-de-rosa fabricado por discursos em preto e branco e imagens falaciosas, e por isso pagaram preço de vida.
Então não leiam Eduardo Galeano. Não o leiam, para que permaneçam com suas vidas intactas, na mesma rotina, no mesmo fluxo. Envolvidas com as mesmas conjunturas econômicas, sociais e políticas de justiça e igualdade, não é verdade?Não leiam Eduardo Galeano. Não permitam que o "cosmo" dos senhores seja abalado pela verdade insuportável que nos remexe por dentro. Muito menos permitam que o precioso tempo que dispõem seja ocupado com a idéia inquietante: é necessário que algo seja feito... E continuem livres de tudo isso, presos ao sistema. Sim, e assim tudo ficará como está: todos iguais perante a lei, a lei sendo cumprida e a justiça do homem plena, somente aguardo a que virá de Deus. Não é assim que vivemos? Então não leiam Eduardo Galeano!
Não se interessem por seus livros, para que o olhar dos senhores para a história não mude. E continuem a enxergar tudo cor-de-rosa.
Não se deixem enganar com sua maneira clara, subjetiva e poética de escrever sobre "tudo". Realmente, o que ele quer é que saibamos dos vieses das ditaduras pela América Latina.
Se o lermos, nos interessarmos por seus livros e nos deixarmos enganar por seus instigantes escritos, estaremos sendo seus cúmplices na quebra da lei do silêncio imposta pela ditadura há tempos.
Se além de tudo isso, ainda indicarmos sua leitura para nossos amigos e familiares, tão maior será nossa culpa. Aqueles que lêem seus textos enxergam "As veias abertas da América Latina" e não é uma reconfortante visão. E buscando acalanto em seu "O livro dos abraços" o que teremos será todos os nossos ossos esmagados pelos braços da verdade. E se numa nova tentativa buscarmos cura e ressurreição em "O nascimento" seremos surpreendidos mais uma vez. Encontraremos a morte daqueles que diferente de nós, não queriam viver suas vidas na paz e tranquilidade de um mundo cor-de-rosa fabricado por discursos em preto e branco e imagens falaciosas, e por isso pagaram preço de vida.
Então não leiam Eduardo Galeano. Não o leiam, para que permaneçam com suas vidas intactas, na mesma rotina, no mesmo fluxo. Envolvidas com as mesmas conjunturas econômicas, sociais e políticas de justiça e igualdade, não é verdade?Não leiam Eduardo Galeano. Não permitam que o "cosmo" dos senhores seja abalado pela verdade insuportável que nos remexe por dentro. Muito menos permitam que o precioso tempo que dispõem seja ocupado com a idéia inquietante: é necessário que algo seja feito... E continuem livres de tudo isso, presos ao sistema. Sim, e assim tudo ficará como está: todos iguais perante a lei, a lei sendo cumprida e a justiça do homem plena, somente aguardo a que virá de Deus. Não é assim que vivemos? Então não leiam Eduardo Galeano!
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Imensa tarefa de te amar
"A função da arte/1
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.Viajaram para o Sul.Ele, o mar, estava do outro lado das duanas altas, esperando.Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente consegui falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:- Me ajuda a olhar!" (Eduardo Galeano - Livro dos Abraços)
Tu és o pai
eu, o filho
Levaste-me a descoberta do desconhecido, o amor
Mas não pude a todo o amor sozinha contemplar
Por esta razão, precisei de ti
Para me ajudar
Ajuda-me nesta tarefa?
Pergunta-me que tarefa?
A imensa tarefa de te amar!
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.Viajaram para o Sul.Ele, o mar, estava do outro lado das duanas altas, esperando.Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente consegui falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:- Me ajuda a olhar!" (Eduardo Galeano - Livro dos Abraços)
Tu és o pai
eu, o filho
Levaste-me a descoberta do desconhecido, o amor
Mas não pude a todo o amor sozinha contemplar
Por esta razão, precisei de ti
Para me ajudar
Ajuda-me nesta tarefa?
Pergunta-me que tarefa?
A imensa tarefa de te amar!
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Carne e Osso - Zélia Duncan (Composição: Moska e Zélia Duncan)
Alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom
Não ser divina
Me cobrir de humanidade
Me fascina
E me aproxima do céu...
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre
E espera
O direito ainda
Que profano
Pro mundo ser
Sempre mais humano...
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não serCarne e Osso!...
Alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom
Não ser divina
Me cobrir de humanidade
Me fascina
E me aproxima do céu...
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre
E espera
O direito ainda
Que profano
Pro mundo ser
Sempre mais humano...
Pois perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não ser
Carne e Osso!
Nã nã nã nã nã nã nã...
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não ser
Carne e Osso!
Carne e Osso!
Carne e Osso!
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom
Não ser divina
Me cobrir de humanidade
Me fascina
E me aproxima do céu...
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre
E espera
O direito ainda
Que profano
Pro mundo ser
Sempre mais humano...
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não serCarne e Osso!...
Alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom
Não ser divina
Me cobrir de humanidade
Me fascina
E me aproxima do céu...
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre
E espera
O direito ainda
Que profano
Pro mundo ser
Sempre mais humano...
Pois perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não ser
Carne e Osso!
Nã nã nã nã nã nã nã...
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito
Insosso!
Prá não ser de carne e osso
Prá não ser
Carne e Osso!
Carne e Osso!
Carne e Osso!
domingo, 7 de outubro de 2007
Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)
"Ah Ah Ah!Ah Ah Ah!Ah Ah Ah!...
Prefiro serEssa metamorfose ambulante
Eu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor!
Lhe tenho horror!
Lhe faço amor!
Eu sou um ator!...
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor!
Lhe tenho horror!
Lhe faço amor!
Eu sou um ator!...
Eu vou lhes dizer
Aquilo tudo que eu
Lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo..."
Prefiro serEssa metamorfose ambulante
Eu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor!
Lhe tenho horror!
Lhe faço amor!
Eu sou um ator!...
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor!
Lhe tenho horror!
Lhe faço amor!
Eu sou um ator!...
Eu vou lhes dizer
Aquilo tudo que eu
Lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Velha, velha, velha, velha
Opinião formada sobre tudo..."
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Mulher além de peitos e bunda
“Nem toda feiticeira é corcunda,
Nem toda brasileira é bunda...”
(Pagu, - Maria Rita)
O trecho de música acima destacado é uma crítica que tange a falsa idéia que toda mulher brasileira é um conjunto de bunda e peitos grandes. Há feiticeiras que não são corcundas e há brasileiras que não são bundas.
Os meios de comunicação nacional legitimam a falsa idéia, que o valor da mulher está em sua bela aparência física, através das propagandas comerciais, em que as “curvas” das mulheres são focalizadas para atrair a atenção do telespectador.
Já internacionalmente, a mulher brasileira é apresentada como beleza exótica, principalmente na divulgação do carnaval no exterior. Em geral, fora do Brasil, a imagem da brasileira é associada a sexo, prazer, inclusive prostituição!
Esse estigma a que a mulher está sujeita impede a percepção clara e real de suas potencialidades. A mulher, toda mulher, é dotada de inteligência, força, sensitividade e outros atributos infinitos. E essa mulher integral é ofuscada pelo culto aos peitos e bundas desejáveis que possui.
Isso não significa que as curvas da mulher, especialmente da brasileira, não sejam belas e atrativas. A questão é que a mulher, a mulher brasileira, não é somente curvas. Ela é bunda, pernas, peitos e também cérebro, pés e mãos. E há que ser vislumbrada, apreendida, desejada e tocada de modo íntegro, inteiro.
Se não fossem seus atributos físicos e cognitivos igualmente utilizados na educação dos filhos, na gestão de seus lares, na direção de instituições, que sociedade teríamos atualmente?
É necessário insistir que a mulher brasileira seja reconhecida por todas as suas qualidades. E não apenas por seus atributos físicos. Por que, embora toda mulher adore ser desejada, ser mulher é mais que ter “comissão de frente” e “ala das baianas” avantajados!
Gratificante será o dia em que a valoração do ser feminino seja, em via de regra, de modo a abranger todas as suas particularidades, inclusive aquelas menos explícitas.
Nem toda brasileira é bunda...”
(Pagu, - Maria Rita)
O trecho de música acima destacado é uma crítica que tange a falsa idéia que toda mulher brasileira é um conjunto de bunda e peitos grandes. Há feiticeiras que não são corcundas e há brasileiras que não são bundas.
Os meios de comunicação nacional legitimam a falsa idéia, que o valor da mulher está em sua bela aparência física, através das propagandas comerciais, em que as “curvas” das mulheres são focalizadas para atrair a atenção do telespectador.
Já internacionalmente, a mulher brasileira é apresentada como beleza exótica, principalmente na divulgação do carnaval no exterior. Em geral, fora do Brasil, a imagem da brasileira é associada a sexo, prazer, inclusive prostituição!
Esse estigma a que a mulher está sujeita impede a percepção clara e real de suas potencialidades. A mulher, toda mulher, é dotada de inteligência, força, sensitividade e outros atributos infinitos. E essa mulher integral é ofuscada pelo culto aos peitos e bundas desejáveis que possui.
Isso não significa que as curvas da mulher, especialmente da brasileira, não sejam belas e atrativas. A questão é que a mulher, a mulher brasileira, não é somente curvas. Ela é bunda, pernas, peitos e também cérebro, pés e mãos. E há que ser vislumbrada, apreendida, desejada e tocada de modo íntegro, inteiro.
Se não fossem seus atributos físicos e cognitivos igualmente utilizados na educação dos filhos, na gestão de seus lares, na direção de instituições, que sociedade teríamos atualmente?
É necessário insistir que a mulher brasileira seja reconhecida por todas as suas qualidades. E não apenas por seus atributos físicos. Por que, embora toda mulher adore ser desejada, ser mulher é mais que ter “comissão de frente” e “ala das baianas” avantajados!
Gratificante será o dia em que a valoração do ser feminino seja, em via de regra, de modo a abranger todas as suas particularidades, inclusive aquelas menos explícitas.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Relatório de férias: a viagem sem fim
Tenho a sensação de viver a vida me testando a todo momento . Impondo-me limites e ultrapassando-os para ver até onde eu posso ir!
Às vezes me passa pela mente que sou cruel comigo mesma, porque não me poupo dos choques e conflitos. Nisso percebi o quanto sou corajosa. Confronto-me comigo mesma por dentro, e agora "por fora".
Acabo de chegar de uma viagem. Não saí do Rio de Janeiro, nem da comunidade onde fica a minha casa. Mas voltei de umas férias curtas se falarmos de tempo, mas extensas se o conteúdo for analisado.
Vi muitas paisagens novas, e me arrisquei a sair do "carro" e tocar e ser tocada pelos encantos dos lugares por onde passei. O que é novo me fascina. A trajetória da viagem foi riquíssima em novidades.
Me senti como num Mundo Novo! Pessoas e hábitos novos me deslumbraram. Sem referencial, mal pude fazer juízo de valores ou analisar criticamente o que se passava, enquanto acontecia. As coisas apenas aconteciam.
Algo que me chamou a atenção foi o fato de toda essa paisagem ter estado sobre meus pés e sob a ponta do meu nariz e eu não tê-la visto. Sempre esteve aqui, mas não enxergava. Me fechei para o mundo, meu mundo, lugar onde eu nasci, cultura que circundou minha cultura particular.
Fiz a viagem sim. Me arrisquei sim. Saí do casulo, saí da caverna, saí da toca! Fui lá fora, aqui fora, e toquei o mundo... e abri minhas veias e artérias para serem tocadas. E foi bom! Recompensador!
Sou normal, fui normal, somente mais uma entre as diversas meninas da favela, de mini-saia, que freqüentam baile funk e rebolam até chão. Que saem com meninos, beijam na boca e até transam! Fui e fiz, bebi, amanheci na rua. Vaguei sem rumo com rumo certo: lugar algum.
Foram alguns meses: seis meses, um semestre! Aprendi muito mais que durante anos da minha vida que estive debruçada sobre os livros ou em que estive refugiada nas muralhas seguras da igreja cristã. Ou ainda, aprendi mais da realidade nua, dura e crua fora do limites protetores do meu lar e longe dos abraços calorosos de minha mãe. E a falta que esse último me vez é a única coisa que me faz lamentar. Mas foi um sofrimento válido, criativo e resignificativo para minha vida, minha relação com o mundo, com minha família, meus irmãos em Cristo, meus amigos e meu Deus-Pai.
Uma viagem sem volta, possa afirmar. Jamais voltarei para o ponto de partida. Mas também não puderia me instalar definitivamente nesse mundo que não é o meu de fato. Nâo me adiantaria muito tentar ser quem não sou.
Durante essas férias pude ver quem não sou. Nâo sou normal, não sou comum. Não sou uma menina da favela que usa mini-saia beija, transa e rebola até o chão. Não sou apenas isso. Sou mais, muito, muito... muito mais.
Sou esse texto, sou essa reflexão, sou essa música que ouço agora na voz de Zizi Posse "Haja o que houver". Sou a batida do pancadão do funk e também o soar da bateria da Mangueira. E confesso, sambo muiito bem, obrigada!! (risos) Sou mini-saia também e beijo na boca e desejo sexual - libido! Mas não apenas isso. Sou uma alma que irradia luz e vida por onde passa. Se você acredita em Deus, saiba que sou uma pontinha do céu aqui na terra ou um anjo, como quiser. Sou paixão pela vida, pela experiência suprema de viver. Sou...
Quando fiz as malas para viajar não sabia quanto tempo estaria fora. As coisas aconteceram com certa autonomia e reconheço que tive pouco controle sobre fatos e a ordem em que se sucederam. Fui, apenas isso.
E quando menos esperava, a viagem foi chegando ao fim. Como disse, não voltei ao ponto de partida. Desci numa outra estação, mudei o transporte, estava de carro e retornei ao trem - natural em viagens! - e minha bagagem não é mais a mesma. Tem coisas que ficaram que jamais irei rever ou reviver. Também tem coisas novas, que prosseguirão comigo, apenas não sei por quanto tempo!
Meu caráter e alguns valores permaneceram intocados. Depois dessa viagem me sinto mais disposta a carregar essa nova bagagem pela estrada de minha maravilhosa vida. Sei que embora a viagem tenha acabado, ela nunca terá fim. Sei também que não irei me poupar de novas "aventuras", quer ameancem novamente minha integridade física, emocional e espiritual, por que não!?
Sou aventureira nata! Uma curiosa irrecuperável! Um sedenta pelos porquês dos porquês!
Mas pode deixar, que também na próxima aventura meu blogg tratará de deixar exposto para os interessados. Afinal, melhor do que fazer algo legal e fazer e contar para alguém, né!!
Fui...
Às vezes me passa pela mente que sou cruel comigo mesma, porque não me poupo dos choques e conflitos. Nisso percebi o quanto sou corajosa. Confronto-me comigo mesma por dentro, e agora "por fora".
Acabo de chegar de uma viagem. Não saí do Rio de Janeiro, nem da comunidade onde fica a minha casa. Mas voltei de umas férias curtas se falarmos de tempo, mas extensas se o conteúdo for analisado.
Vi muitas paisagens novas, e me arrisquei a sair do "carro" e tocar e ser tocada pelos encantos dos lugares por onde passei. O que é novo me fascina. A trajetória da viagem foi riquíssima em novidades.
Me senti como num Mundo Novo! Pessoas e hábitos novos me deslumbraram. Sem referencial, mal pude fazer juízo de valores ou analisar criticamente o que se passava, enquanto acontecia. As coisas apenas aconteciam.
Algo que me chamou a atenção foi o fato de toda essa paisagem ter estado sobre meus pés e sob a ponta do meu nariz e eu não tê-la visto. Sempre esteve aqui, mas não enxergava. Me fechei para o mundo, meu mundo, lugar onde eu nasci, cultura que circundou minha cultura particular.
Fiz a viagem sim. Me arrisquei sim. Saí do casulo, saí da caverna, saí da toca! Fui lá fora, aqui fora, e toquei o mundo... e abri minhas veias e artérias para serem tocadas. E foi bom! Recompensador!
Sou normal, fui normal, somente mais uma entre as diversas meninas da favela, de mini-saia, que freqüentam baile funk e rebolam até chão. Que saem com meninos, beijam na boca e até transam! Fui e fiz, bebi, amanheci na rua. Vaguei sem rumo com rumo certo: lugar algum.
Foram alguns meses: seis meses, um semestre! Aprendi muito mais que durante anos da minha vida que estive debruçada sobre os livros ou em que estive refugiada nas muralhas seguras da igreja cristã. Ou ainda, aprendi mais da realidade nua, dura e crua fora do limites protetores do meu lar e longe dos abraços calorosos de minha mãe. E a falta que esse último me vez é a única coisa que me faz lamentar. Mas foi um sofrimento válido, criativo e resignificativo para minha vida, minha relação com o mundo, com minha família, meus irmãos em Cristo, meus amigos e meu Deus-Pai.
Uma viagem sem volta, possa afirmar. Jamais voltarei para o ponto de partida. Mas também não puderia me instalar definitivamente nesse mundo que não é o meu de fato. Nâo me adiantaria muito tentar ser quem não sou.
Durante essas férias pude ver quem não sou. Nâo sou normal, não sou comum. Não sou uma menina da favela que usa mini-saia beija, transa e rebola até o chão. Não sou apenas isso. Sou mais, muito, muito... muito mais.
Sou esse texto, sou essa reflexão, sou essa música que ouço agora na voz de Zizi Posse "Haja o que houver". Sou a batida do pancadão do funk e também o soar da bateria da Mangueira. E confesso, sambo muiito bem, obrigada!! (risos) Sou mini-saia também e beijo na boca e desejo sexual - libido! Mas não apenas isso. Sou uma alma que irradia luz e vida por onde passa. Se você acredita em Deus, saiba que sou uma pontinha do céu aqui na terra ou um anjo, como quiser. Sou paixão pela vida, pela experiência suprema de viver. Sou...
Quando fiz as malas para viajar não sabia quanto tempo estaria fora. As coisas aconteceram com certa autonomia e reconheço que tive pouco controle sobre fatos e a ordem em que se sucederam. Fui, apenas isso.
E quando menos esperava, a viagem foi chegando ao fim. Como disse, não voltei ao ponto de partida. Desci numa outra estação, mudei o transporte, estava de carro e retornei ao trem - natural em viagens! - e minha bagagem não é mais a mesma. Tem coisas que ficaram que jamais irei rever ou reviver. Também tem coisas novas, que prosseguirão comigo, apenas não sei por quanto tempo!
Meu caráter e alguns valores permaneceram intocados. Depois dessa viagem me sinto mais disposta a carregar essa nova bagagem pela estrada de minha maravilhosa vida. Sei que embora a viagem tenha acabado, ela nunca terá fim. Sei também que não irei me poupar de novas "aventuras", quer ameancem novamente minha integridade física, emocional e espiritual, por que não!?
Sou aventureira nata! Uma curiosa irrecuperável! Um sedenta pelos porquês dos porquês!
Mas pode deixar, que também na próxima aventura meu blogg tratará de deixar exposto para os interessados. Afinal, melhor do que fazer algo legal e fazer e contar para alguém, né!!
Fui...
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Idealização do amor -->>> 10 de janeiro, 2007
Quero um amor
Amor com quem possa compartilhar as incoerências da vida.
Alguém com quem se possa divagar em reflexões acerca da vida. E que seja companhia para o futuro.
Com quem jamais falte assunto e que qualquer assunto seja pretexto para o diálogo e a aproximação.
Amor que saiba rir, que faça rir e que saiba rir de si.
Que as horas passem despercebidas quando se está perto.
E que quando longe o que mais se deseje é novamente junto ficar.
Amor que seja companheiro na descoberta e redescoberta do mundo.
Alguém com quem se possa se espantar diante do óbvio.
Um amor amigo, amante e irmão.
Amor sem métrica, rima ou coesão... Amor sem limites, amor novo, mesmo que seja imitação.
Um amor presente, paciente, persistente
Amor de ontem, para hoje, desde sempre
Amor leal no coração
Sincero, verdadeiro que não tema repreensão
Quero um amor, este é o prefácio
que seja assim o começo mas que melhore a cada passo
Amor espontâneo em que quem fala é o coração
e quem ouve é a alma
Amor assim quero encontrar
Para os quais o silêncio seja canção
E este mesmo amor poder humilde dedicar
a um coração que esteja aberto e pronto para
ser-amar.
Amor com quem possa compartilhar as incoerências da vida.
Alguém com quem se possa divagar em reflexões acerca da vida. E que seja companhia para o futuro.
Com quem jamais falte assunto e que qualquer assunto seja pretexto para o diálogo e a aproximação.
Amor que saiba rir, que faça rir e que saiba rir de si.
Que as horas passem despercebidas quando se está perto.
E que quando longe o que mais se deseje é novamente junto ficar.
Amor que seja companheiro na descoberta e redescoberta do mundo.
Alguém com quem se possa se espantar diante do óbvio.
Um amor amigo, amante e irmão.
Amor sem métrica, rima ou coesão... Amor sem limites, amor novo, mesmo que seja imitação.
Um amor presente, paciente, persistente
Amor de ontem, para hoje, desde sempre
Amor leal no coração
Sincero, verdadeiro que não tema repreensão
Quero um amor, este é o prefácio
que seja assim o começo mas que melhore a cada passo
Amor espontâneo em que quem fala é o coração
e quem ouve é a alma
Amor assim quero encontrar
Para os quais o silêncio seja canção
E este mesmo amor poder humilde dedicar
a um coração que esteja aberto e pronto para
ser-amar.
domingo, 5 de agosto de 2007
Passando por aqui...
Passando por aqui
tento viver tranqüila
levar a vida tranqüila
ser light
estou tentando não buscar respostas para tudo
e deixar a vida me levar
e levar a vida para onde eu quiser
Passando por aqui
quero viver o máximo do prazer que eu quiser
e me permitir ser hedonista, consumista e materialista se assim eu desejar
Também por aqui passando
quero ainda o silêncio
o simples
o frívolo
o casual
o rotineiro
Estou renegando as teorias elaboradas
e as explicações dos eruditos
quero a sabedoria laica
que vem da "achologia" popular
quero o vocabulário do cotidiano
sem expressões rebuscadas
quero ter a simplicidade de viver
sem pretensões opressoras
quero a liberdade de ser
passando por aqui.
Quero o amor por acaso
quero descuidar e me apaixonar sem perceber
e aceitar o sofrimento e a dor que por isso vir
Quero também o assombro inocente diante do novo
e o choro por aquilo que não posso entender
quero o sorriso sincero
e a lágrima que rolar
Quero me ver amada por quem menos esperava ser
e perceber que amo apesar de...
Passando por aqui
espero viver
sem ninguém desprezar
mas fazer o que tiver que fazer
sem com os outros me preocupar
E viver essa vida em puro lazer
lazer de viver a vida tranqüila
por não saber como viver
e nem por isso desistir
de tentar...
05/08/2007
tento viver tranqüila
levar a vida tranqüila
ser light
estou tentando não buscar respostas para tudo
e deixar a vida me levar
e levar a vida para onde eu quiser
Passando por aqui
quero viver o máximo do prazer que eu quiser
e me permitir ser hedonista, consumista e materialista se assim eu desejar
Também por aqui passando
quero ainda o silêncio
o simples
o frívolo
o casual
o rotineiro
Estou renegando as teorias elaboradas
e as explicações dos eruditos
quero a sabedoria laica
que vem da "achologia" popular
quero o vocabulário do cotidiano
sem expressões rebuscadas
quero ter a simplicidade de viver
sem pretensões opressoras
quero a liberdade de ser
passando por aqui.
Quero o amor por acaso
quero descuidar e me apaixonar sem perceber
e aceitar o sofrimento e a dor que por isso vir
Quero também o assombro inocente diante do novo
e o choro por aquilo que não posso entender
quero o sorriso sincero
e a lágrima que rolar
Quero me ver amada por quem menos esperava ser
e perceber que amo apesar de...
Passando por aqui
espero viver
sem ninguém desprezar
mas fazer o que tiver que fazer
sem com os outros me preocupar
E viver essa vida em puro lazer
lazer de viver a vida tranqüila
por não saber como viver
e nem por isso desistir
de tentar...
05/08/2007
sábado, 28 de julho de 2007
Strani Amore
"Estranho amor que é diferente. Estranho amor que não consegue se revelar em plenitude. Estranho amor que nem sabe se existe. Estranho amor que se prefere que não exista. Estranho amor que dói, porque prende, porque liberta. Estranho amor aprisionado à alma pois tem medo de se revelar.
Estranho esse meu amor por ti..."
28/07/07
Estranho esse meu amor por ti..."
28/07/07
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Rascunho de mim
"+++++++++++++++++++++++
Às vezes sou menina, às vezes sou mulher.
Às vezes resolvida, freqüentemente complicada.
Às vezes decidida e forte, por dentro quase sempre indecisa e sensível.
Às vezes racional, quase sempre emotiva, romântica e apaixonada.
Às vezes assustada com o mundo, como as coisas estão...
Outras vezes assustada comigo, com as coisas que sou capaz de fazer!
Quase sempre sorrindo, algumas vezes chorando, não raro refletindo...
Mas sempre amando.
+++++++++++++++++++++++22/07/07"
Às vezes sou menina, às vezes sou mulher.
Às vezes resolvida, freqüentemente complicada.
Às vezes decidida e forte, por dentro quase sempre indecisa e sensível.
Às vezes racional, quase sempre emotiva, romântica e apaixonada.
Às vezes assustada com o mundo, como as coisas estão...
Outras vezes assustada comigo, com as coisas que sou capaz de fazer!
Quase sempre sorrindo, algumas vezes chorando, não raro refletindo...
Mas sempre amando.
+++++++++++++++++++++++22/07/07"
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Maçã (Raul Seixas/ Paulo Coelho)
"Se esse amor ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor, vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas,
E um amor a dois profana,
O amor de todos os mortais.
Porque quem gosta de maçã,
Irá gostar de todas,
Porque todas são iguais.
Se eu te amo e tu me amas,
E outro(a) vem quando tu chamas,
Como poderei te condenar?
Infinita tua beleza,
Como podes ficar presa,
Que nem santa no altar?
Quando eu te escolhi para morar junto de mim,
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim.
Mas compreendi que além de dois existem mais.
O amor só dura em liberdade,
O ciúme é só vaidade,
Sofro mas eu vou te libertar!
O que é que eu quero se eu te privo,
Do que eu mais venero,
Que é a beleza de deitar?"
Vai ser tão pobre amor, vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas,
E um amor a dois profana,
O amor de todos os mortais.
Porque quem gosta de maçã,
Irá gostar de todas,
Porque todas são iguais.
Se eu te amo e tu me amas,
E outro(a) vem quando tu chamas,
Como poderei te condenar?
Infinita tua beleza,
Como podes ficar presa,
Que nem santa no altar?
Quando eu te escolhi para morar junto de mim,
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim.
Mas compreendi que além de dois existem mais.
O amor só dura em liberdade,
O ciúme é só vaidade,
Sofro mas eu vou te libertar!
O que é que eu quero se eu te privo,
Do que eu mais venero,
Que é a beleza de deitar?"
Companhia ( letra de Cazuza/ Frejat/ Ezequiel Neves)
"Se você quiser
Prender o seu amor
Dê liberdade para ele
Mas nunca lhe diga adeus
Que adeus é tempo demais
Espera
De repente ele chega
Com tanta coisa pra contar
Quem sabe para repetir
O que você quer ouvir de novo
É um desperdício comum
Dois viver vida de um
Querer viver cada emoção eternamente não
Eu não ligo para estar sozinha
Pois tenho por companhia
Mil corações onde sou rainha
Pois cada homem que amei
Em cada um eu deixei
Umas pistas do meu caminho
É um desperdício comum
Dois viver vida de um..."
Prender o seu amor
Dê liberdade para ele
Mas nunca lhe diga adeus
Que adeus é tempo demais
Espera
De repente ele chega
Com tanta coisa pra contar
Quem sabe para repetir
O que você quer ouvir de novo
É um desperdício comum
Dois viver vida de um
Querer viver cada emoção eternamente não
Eu não ligo para estar sozinha
Pois tenho por companhia
Mil corações onde sou rainha
Pois cada homem que amei
Em cada um eu deixei
Umas pistas do meu caminho
É um desperdício comum
Dois viver vida de um..."
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Amor Puro
"O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado para te dar
E todas as horas que o tempo
Tem para me conceder
São tuas até morrer..."
(Amor Puro - Djavan)
Tenho em mim grande necessidade de amar.
Amar com o corpo, mente e alma.
Amar ser humano feito de carne, osso, alma e desejo.
Sou em essência amor. Muito amor que não consigo conter no meu corpo.
Então transborda e escorre pelos lábios, olhos, cabelos...
Meus olhos brilham irradiando imensidão de amor. Amor que me foi conferido por dom.
Nasci para amar, com amor puro que nem sei a força que tem.
Não sei das coisas que ele é capaz, ou o que é em si.
Sei que sou apta a amar e também a ser amada.
Anseio ser olhada, desejada e tocada com amor.
Olhar, desejo e toque que procedem da alma do outro e se concretizam através do corpo.
O corpo dele no meu permite o enlace de duas almas. As almas se olham e se desejam e se tocam em amor.
(10/ 07/ 07)
23h42pm
Eu tenho guardado para te dar
E todas as horas que o tempo
Tem para me conceder
São tuas até morrer..."
(Amor Puro - Djavan)
Tenho em mim grande necessidade de amar.
Amar com o corpo, mente e alma.
Amar ser humano feito de carne, osso, alma e desejo.
Sou em essência amor. Muito amor que não consigo conter no meu corpo.
Então transborda e escorre pelos lábios, olhos, cabelos...
Meus olhos brilham irradiando imensidão de amor. Amor que me foi conferido por dom.
Nasci para amar, com amor puro que nem sei a força que tem.
Não sei das coisas que ele é capaz, ou o que é em si.
Sei que sou apta a amar e também a ser amada.
Anseio ser olhada, desejada e tocada com amor.
Olhar, desejo e toque que procedem da alma do outro e se concretizam através do corpo.
O corpo dele no meu permite o enlace de duas almas. As almas se olham e se desejam e se tocam em amor.
(10/ 07/ 07)
23h42pm
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Deus e amor - 05, outubro, 2003
" [...] O amor é quando dizemos que existe... Como Deus, existe mesmo se o negarmos, e quando negamos a existência dele, (o amor) é quando nos desafia e grita que está bem dentro de nós, e que nada que façamos fará com que ele vá embora.
[...]
O amor é contemplável, como Deus
Ao olharmos das pedras do Arpoador o horizonte...
Céu e mar se tocam e não tocam.
Não se pode determinar seu início ou fim,
Mas sabemos que estão ali...
Deus e o amor, pois Deus é amor ( I João 4:8b)"
[...]
O amor é contemplável, como Deus
Ao olharmos das pedras do Arpoador o horizonte...
Céu e mar se tocam e não tocam.
Não se pode determinar seu início ou fim,
Mas sabemos que estão ali...
Deus e o amor, pois Deus é amor ( I João 4:8b)"
Eu amo... - 07, março, 2003
Eu amo Deus.
Eu amo a vida.
Eu amo o mundo.
Eu amo minha família.
Eu amo meus amigos.
Eu amo os livros e as músicas.
Eu amo o céu e o mar no horizonte de uma noite de inverno.
Eu amo meu reflexo no espelho.
Eu amo meus pensamentos e sentimentos.
Eu amo os cachorrinhos.
Eu amos os animais.
Eu amos as crianças.
Eu amo a escrita.
Eu amo a comunicação.
Eu amo a lua.
Eu amo a experiência.
Eu amo a bíblia.
Eu amo a dor e o prazer.
Eu amo amar o amor.
Eu amo a esperança.
Eu amo minha infantilidade.
Eu amo minhas idiotices e futilidades.
Eu amo minha personalidade.
Eu amo minhas crenças.
Eu amo minhas escolhas e dúvidas.
Eu amo sorrisos.
Eu amo carinhos.
Eu amo amar você.
Eu amo pensar que não aprendi amar.
Eu amo duvidar do amor.
Eu amo ver que meu ceticismo me leva à crença de Deus.
Eu amo caneta azul.
Eu amo a chuva que está molhando o chão.
Eu amo o ar.
Eu amo beber leite e caminhar em prol de uma vida mais saudável.
Eu amo ser cuidada por Deus e poder sentar na escada do STBSB (Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil) para ficar sozinha, contigo... e falar, ou melhor, escrever de mim.
Eu amo ser o que sou.
Eu amo a idéia do amor.
Eu amo amar o amor que eu nego que existe por medo de amar demias e sofrer de e pelo amor. Eu amo saber, ou pensar que o amor é dor e prazer.
Eu amo estudar.
Eu amo meu Salvador.
Eu amo meu trabalho.
Eu amo meu quarto.
Eu amo a solidão.
Eu amo a dúvida do porvir.
Eu amo estar escrevendo tudo isso.
Eu amo achar que sou muito bela, inteligente e amiga (mesmo que não seja verdade, absolutamente!)
Eu amo as amizades que Deus me dá.
Eu amo a vida.
Eu amo o mundo.
Eu amo minha família.
Eu amo meus amigos.
Eu amo os livros e as músicas.
Eu amo o céu e o mar no horizonte de uma noite de inverno.
Eu amo meu reflexo no espelho.
Eu amo meus pensamentos e sentimentos.
Eu amo os cachorrinhos.
Eu amos os animais.
Eu amos as crianças.
Eu amo a escrita.
Eu amo a comunicação.
Eu amo a lua.
Eu amo a experiência.
Eu amo a bíblia.
Eu amo a dor e o prazer.
Eu amo amar o amor.
Eu amo a esperança.
Eu amo minha infantilidade.
Eu amo minhas idiotices e futilidades.
Eu amo minha personalidade.
Eu amo minhas crenças.
Eu amo minhas escolhas e dúvidas.
Eu amo sorrisos.
Eu amo carinhos.
Eu amo amar você.
Eu amo pensar que não aprendi amar.
Eu amo duvidar do amor.
Eu amo ver que meu ceticismo me leva à crença de Deus.
Eu amo caneta azul.
Eu amo a chuva que está molhando o chão.
Eu amo o ar.
Eu amo beber leite e caminhar em prol de uma vida mais saudável.
Eu amo ser cuidada por Deus e poder sentar na escada do STBSB (Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil) para ficar sozinha, contigo... e falar, ou melhor, escrever de mim.
Eu amo ser o que sou.
Eu amo a idéia do amor.
Eu amo amar o amor que eu nego que existe por medo de amar demias e sofrer de e pelo amor. Eu amo saber, ou pensar que o amor é dor e prazer.
Eu amo estudar.
Eu amo meu Salvador.
Eu amo meu trabalho.
Eu amo meu quarto.
Eu amo a solidão.
Eu amo a dúvida do porvir.
Eu amo estar escrevendo tudo isso.
Eu amo achar que sou muito bela, inteligente e amiga (mesmo que não seja verdade, absolutamente!)
Eu amo as amizades que Deus me dá.
sábado, 7 de julho de 2007
Brasil, onde estão seus bosques de vida? Onde está seu seio de amores?
"[...] Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida no teu seio mais amores [...]"
(Hino Nacional Brasileiro)
A pergunta do título feita ao Brasil é: onde estão os bosques de vida, onde está seu seio de amores?
Tornou-se jargão político falar de desigualdade e injustiça sociais no Brasil. É moda falarmos de violência e guerras de tráfico. O que não é jargão ou moda é a discussão aprofundada desses temas.
No trecho acima do Hino Nacional Brasileiro, Joaquim Osório Duque Estrada declara as particularidades da nação. Seus bosques teriam mais vida e a vida da população no seio dessa nação seria mais cheia de amores.
Onde estão esses bosques de vida? Onde estará esse seio cheio de amores?
Bom, aqui no Complexo da Maré não há bosques de vida! Menos ainda seio de amores. Isso está constatado, lamentavelmente.
Ao invés disso, aqui na Maré temos a violência que nos é imposta pela Nação (Governo), através do Caveirão, sinônimo de morte e ódio.
O Brasil que conhecemos aqui está longe de ser "Mãe Gentil". E está devastado, sem bosques de vida, e seu seio de amor tem câncer de ódio.
Ódio que vem de fora e lança raízes aqui dentro. Ódio de fora que vem através das "medidas de segurança" (Caveirão) que gera indignação aqui dentro, que se transforma em ódio para fora.
Ódio das estruturas injustas e desiguais, ódio da impotência diante disso, ódio do sistema que mata e fere quando promete vida e amor.
Ainda ódio porque existem bosques de vida e seio de amores, mas apenas muitíssimo dinheiro poderia comprá-los.
Ódio que legitima ódio, violência que incita violência, morte que gera morte.
Um círculo vicioso. Uma roda viva, isto é, morta.
Isso é um grito de indignação!
É imoral que as pessoas que moram nas favelas sejam tratadas assim.
Há uma imagem que aproximo à da situação de violência imposta aos moradores de favela. Espontaneamente vem à mente a imagem - vinda de livros de história e filmes, provavelmetne - dos índios das Américas sendo perseguidos pelos europeus.
Pelo que se sabe, as motivações dos europeus estavam além do entendimento dos índios. Eles pouco tinham a ver com a motivação expansionista européia. Mas pagaram o preço, inocentes, menos fortes, embora em maior número, foram dizimados!
Aqui na Maré é assim.
Estou escrendo porque não consegui dormi diante da agitação interna.
Fui hoje a uma festa de rua em Nova Holanda. Próximo à festa acontecia o baile funk.
O dois eventos foram interrompidos pela chegada do Caveirão, com sua medida de segurança: atirar, atirar e atirar - uma tática muito avançada, que certamente requereu da corporação mentes brilhantes para articulá-la.
Havia crianças, adolescentes, jovens, adultos: inocentes, menos forte, que nada tem a ver com a motivação dessa abordagem. Mas pagam o preço, e isso sempre!
O que estava sendo um bosque de vida e um seio de amor por iniciativa da comunidade, se transformou em momentos de correria, grito, choro, agitação, frustração, irritação e ódio.
Não há palavras capazes de expressar a indignação, a tristeza e a dor diante desse situação.
08/07/2007
Nossa vida no teu seio mais amores [...]"
(Hino Nacional Brasileiro)
A pergunta do título feita ao Brasil é: onde estão os bosques de vida, onde está seu seio de amores?
Tornou-se jargão político falar de desigualdade e injustiça sociais no Brasil. É moda falarmos de violência e guerras de tráfico. O que não é jargão ou moda é a discussão aprofundada desses temas.
No trecho acima do Hino Nacional Brasileiro, Joaquim Osório Duque Estrada declara as particularidades da nação. Seus bosques teriam mais vida e a vida da população no seio dessa nação seria mais cheia de amores.
Onde estão esses bosques de vida? Onde estará esse seio cheio de amores?
Bom, aqui no Complexo da Maré não há bosques de vida! Menos ainda seio de amores. Isso está constatado, lamentavelmente.
Ao invés disso, aqui na Maré temos a violência que nos é imposta pela Nação (Governo), através do Caveirão, sinônimo de morte e ódio.
O Brasil que conhecemos aqui está longe de ser "Mãe Gentil". E está devastado, sem bosques de vida, e seu seio de amor tem câncer de ódio.
Ódio que vem de fora e lança raízes aqui dentro. Ódio de fora que vem através das "medidas de segurança" (Caveirão) que gera indignação aqui dentro, que se transforma em ódio para fora.
Ódio das estruturas injustas e desiguais, ódio da impotência diante disso, ódio do sistema que mata e fere quando promete vida e amor.
Ainda ódio porque existem bosques de vida e seio de amores, mas apenas muitíssimo dinheiro poderia comprá-los.
Ódio que legitima ódio, violência que incita violência, morte que gera morte.
Um círculo vicioso. Uma roda viva, isto é, morta.
Isso é um grito de indignação!
É imoral que as pessoas que moram nas favelas sejam tratadas assim.
Há uma imagem que aproximo à da situação de violência imposta aos moradores de favela. Espontaneamente vem à mente a imagem - vinda de livros de história e filmes, provavelmetne - dos índios das Américas sendo perseguidos pelos europeus.
Pelo que se sabe, as motivações dos europeus estavam além do entendimento dos índios. Eles pouco tinham a ver com a motivação expansionista européia. Mas pagaram o preço, inocentes, menos fortes, embora em maior número, foram dizimados!
Aqui na Maré é assim.
Estou escrendo porque não consegui dormi diante da agitação interna.
Fui hoje a uma festa de rua em Nova Holanda. Próximo à festa acontecia o baile funk.
O dois eventos foram interrompidos pela chegada do Caveirão, com sua medida de segurança: atirar, atirar e atirar - uma tática muito avançada, que certamente requereu da corporação mentes brilhantes para articulá-la.
Havia crianças, adolescentes, jovens, adultos: inocentes, menos forte, que nada tem a ver com a motivação dessa abordagem. Mas pagam o preço, e isso sempre!
O que estava sendo um bosque de vida e um seio de amor por iniciativa da comunidade, se transformou em momentos de correria, grito, choro, agitação, frustração, irritação e ódio.
Não há palavras capazes de expressar a indignação, a tristeza e a dor diante desse situação.
08/07/2007
A canção e o amor
"Que música bela
Como sou bela
Leve beleza pacífica e calma
É ruim pois só tenho eu para mim
Com quem me dividir? Achei que eu podia fazê-lo com todos.
Mas ninguém a mim quer
Estou sendo desperdiçada
Acho que agora estou madura
Nem antes nem depois
A música fala do beijo ardente e convite para amar
E o instrumental é perfeito. Tem piano
Tem ternura e solicitude na canção
Minhas mãos estão aqui, eu estou aqui
A canção me toca e embala
Ela me faz levitar
Sim... ouço meu coração, ouço a vida, talvez ouça o amor
O amor... o amor, amor
Luz incandecente que aquece a vida daqueles que te premitem existir
Chama verdadeira que alumia os passos errantes de homens e mulheres
Vida fulgaz... sai pelas mãos
Grito de liberdade de se querer aprisionar."
20, Maio. 2005
Como sou bela
Leve beleza pacífica e calma
É ruim pois só tenho eu para mim
Com quem me dividir? Achei que eu podia fazê-lo com todos.
Mas ninguém a mim quer
Estou sendo desperdiçada
Acho que agora estou madura
Nem antes nem depois
A música fala do beijo ardente e convite para amar
E o instrumental é perfeito. Tem piano
Tem ternura e solicitude na canção
Minhas mãos estão aqui, eu estou aqui
A canção me toca e embala
Ela me faz levitar
Sim... ouço meu coração, ouço a vida, talvez ouça o amor
O amor... o amor, amor
Luz incandecente que aquece a vida daqueles que te premitem existir
Chama verdadeira que alumia os passos errantes de homens e mulheres
Vida fulgaz... sai pelas mãos
Grito de liberdade de se querer aprisionar."
20, Maio. 2005
Viver...
"Penso que viver é isso: é se dar, se oferecer, se compartilhar. Não vender ou trocar.
Mas se doar sem esperar receber algo em troca.
Se ofertar pois sabe o quanto maravilho é ser o que se é, e precisa que mais pessoas experimentem do que há em si.
É sentir em si a exultação, o êxtase e ser o que se é. E sendo sempre o que que ser, sem preocupações."
Março, 2004
Mas se doar sem esperar receber algo em troca.
Se ofertar pois sabe o quanto maravilho é ser o que se é, e precisa que mais pessoas experimentem do que há em si.
É sentir em si a exultação, o êxtase e ser o que se é. E sendo sempre o que que ser, sem preocupações."
Março, 2004
Confissões de uma Terceiranista
Aprendi várias coisas no seminário. Aprendi grego, hebraico, filosofia... aprendi a intodução da introdução de algumas disciplinas, mas foi bom.
Aprendi dos sinópticos, da Carta de Tiago possivelmente ter sido o primeiro escrito "canônico". Conheci o precesso de canonização, as "escolas" de interpretação bíblica, a história da hermenêutica.
Vi a religião sob perspectiva psicológica, sociológica, mas na filosófica não peguei muita coisa.
Meio que repudiei a Ética Filosófica e não freqüentei as aulas de Estágio.
Vi pasotres, líderes, irmãos, conheci a "Vida como ela é" nos bastirodres. Assiti de camarote circunstâncias da vida que simplesmente transformaram quem sou.
Descobri que logicamente e racionalmente Deus não existiria se não fosse minha tamanha necessidade dele.
Descobri vários altos e baixos.
Aprendi a amar o erro e com isso soube realmente amar o pecador.
Entendi algumas fragilidades minha.
Aprendi que ouvir, simplesmente ouvir, pode fazer toda a diferença.
Aprendi das discussões quanto a autoria de Hebreus.
Aprendi a amar professores, repudiar outros e ser indiferente a alguns.
Aprendi muito sobre minha realidade social, minha condição existencial e refleti sobre minhas possibilidades intrínsecas."
Aprendi dos sinópticos, da Carta de Tiago possivelmente ter sido o primeiro escrito "canônico". Conheci o precesso de canonização, as "escolas" de interpretação bíblica, a história da hermenêutica.
Vi a religião sob perspectiva psicológica, sociológica, mas na filosófica não peguei muita coisa.
Meio que repudiei a Ética Filosófica e não freqüentei as aulas de Estágio.
Vi pasotres, líderes, irmãos, conheci a "Vida como ela é" nos bastirodres. Assiti de camarote circunstâncias da vida que simplesmente transformaram quem sou.
Descobri que logicamente e racionalmente Deus não existiria se não fosse minha tamanha necessidade dele.
Descobri vários altos e baixos.
Aprendi a amar o erro e com isso soube realmente amar o pecador.
Entendi algumas fragilidades minha.
Aprendi que ouvir, simplesmente ouvir, pode fazer toda a diferença.
Aprendi das discussões quanto a autoria de Hebreus.
Aprendi a amar professores, repudiar outros e ser indiferente a alguns.
Aprendi muito sobre minha realidade social, minha condição existencial e refleti sobre minhas possibilidades intrínsecas."
O amor...
"O amor...
que pode ser? Em que lugar está?
Como identificar?
Eu sei apenas que não quero amar.
Não quero baixar armas, não vou me entregar.
Pode ser que Adão tenha pecado não quando comeu o fruto, mas quando agiu por amar.
Não por ser mulher o alvo de seu amor, mas por se deixar levar...
O amor arrebata o homem ou a mulher de si.
O amor acorrenta. Deixa mulher ou homem pensarem ser livres mesmo em prisão.
O amor é o ultraje da razão, pois a vence.
O amor faz que tudo e nada sejam uma coisa só, porque tudo ou nada já não importam.
Eu não quero entrar nesse trase, viver nessa esfera...
Nada mais faz sentido se está longe o alvo do amor, ainda que nunca nada tenha feito sentido."
(14/01/2004)
que pode ser? Em que lugar está?
Como identificar?
Eu sei apenas que não quero amar.
Não quero baixar armas, não vou me entregar.
Pode ser que Adão tenha pecado não quando comeu o fruto, mas quando agiu por amar.
Não por ser mulher o alvo de seu amor, mas por se deixar levar...
O amor arrebata o homem ou a mulher de si.
O amor acorrenta. Deixa mulher ou homem pensarem ser livres mesmo em prisão.
O amor é o ultraje da razão, pois a vence.
O amor faz que tudo e nada sejam uma coisa só, porque tudo ou nada já não importam.
Eu não quero entrar nesse trase, viver nessa esfera...
Nada mais faz sentido se está longe o alvo do amor, ainda que nunca nada tenha feito sentido."
(14/01/2004)
Homens que criam deuses que criam homens
"Quem sabe criamos deus para ele nos criar. Admitindo homem e mundo como criação dos deuses, ratificamos mundo e homem como realidade ."
(10/01/2004)
(10/01/2004)
Que é essa solidão
"Que é essa solidão?
Que é esse amor?
Que é esse sentimento vazio que contraditoriamente inunda a alma?
Que é essa vontade de chorar?
O que significa quando as lágrimas já rolam ao chão, e o peito dói, dor aguda, profunda, que não permite...?
Tento ler mas não consigo. Meus pensamentos tomam vida e divagam livres para longe do texto que tenho em mãos.
Eles se vão a busca do infinito, tentando se ampararem... NADA encontram.
Meu deus onde estás? Meu Deus onde estás?"
(19/12/2003)
Que é esse amor?
Que é esse sentimento vazio que contraditoriamente inunda a alma?
Que é essa vontade de chorar?
O que significa quando as lágrimas já rolam ao chão, e o peito dói, dor aguda, profunda, que não permite...?
Tento ler mas não consigo. Meus pensamentos tomam vida e divagam livres para longe do texto que tenho em mãos.
Eles se vão a busca do infinito, tentando se ampararem... NADA encontram.
Meu deus onde estás? Meu Deus onde estás?"
(19/12/2003)
Alma que ajuda o corpo, corpo que santifica a alma
"Estou me encontrando aos poucos. Estou reconfigurando minha personalidade segundo novas necessidades. Necessidades que já poderiam ter sido assistidas há algum tempo, mas não foram.Agora tem sido o momento de ouvir o corpo, já que a minha alma por muito tempo foi alimentada espiritualmente.
A despeito da tendência extremista que apresento, tenho equilibrado cuidadosamente ambas necessidades. Sendo que a prioridade hoje é da matéria, do corpo, do efêmero, que por vários anos foi preterida.A alma "nos" acompanha como coadjuvante, mas é atendida em suas vontades. Evidentemente, de maneira menos dogmática e doutrinária, a alma tem se expressado religiosa ou artisticamente segundo seus próprios desejos.Assim a alma ajuda o corpo; e saciando seus desejos, o corpo santifica a alma."
25/06/07
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