Passamos por momentos de angústias, angústias de vida com razão ou sem motivo aparente. Nosso coração fica pesado e um nó se instala na garganta. Procuramos razões para justificar tal angústia, caçamos um culpado para o mal que nos atinge e que a principio não tem explicação. Com isso progetamos esse desconforto em algo que não necessariamente o provocou: à família, ao trabalho, ao amigo, à namorada. Tentamos entender o que se passa conosco nos mínimos detalhes e nos equivocamos.
Isso se deve ao simples fato que não gostamos de nos deparar com o nosso desespero humano. Digo isso numa linguagem acessível, tendo em consideração o pensamento do filósofo existencialista Kierkgaard. Contudo trago para participar dessa (digressão) alguém caro e especial: Henri Nouwen, um pensador que não raro se faz oráculo divino no meu dia-a-dia.
No que tange angústia, desespero e desconforto no coração, Nouwen nos prescreve: busque a solidão do seu coração. Não busque no outro o alívio do mal estar que é seu. Através desse mesmo mal estar, na solidão do seu coração, você tem oportunidade de encontrar Deus, estar pleno nele e não sufocar aqueles que estão em sua volta.
É na solidão do nosso coração que encontramos abrigo e acolhimento. Ser humano algum no mundo pode nos oferecer isso plenamente.
A busca por respostas, a busca quando incessante, desenfreada e impulsiva, apenas nos afasta do único lugar onde devemos estar: em nós mesmos. O medo do confronto com os medos e aflições interiores faz que tentemos fugir de nós mesmos, fugir do encontro com a fonte verdadeira de nossas dores e aflições. Essa fuga nos encaminha cegamente a paliativos que nos iludem quanto a solução de nossa angústia e somente a aumenta. Isso desdobra em problemas no cotidiano, pois nos frustramos com o outro, com nosso próximo, com nosso conjuge, amigo ou irmão. Se não pararmos para dar ouvidos à voz de nossos corações, não entenderemos que a confusão e os problemas externos são reflexos de conjunturas íntimas, que devem se tratadas com carinho e cuidado, por nós mesmos. Nesse espaço de solidão, solidão que não é negativa, é positiva e necessária, nos deparamos com nossos fantasmas. E são momentos como esses favoráveis à manifestação divina, ao encontro com o Outro Supremo, o Criador, o Pai, o Consolador, Amigo Fiel. São nesses momentos que ouvimos a voz do Espírito Santo e sentimos sua proteção. É exatamente nesse momento de fraqueza e inquietação que podemos suplantar nossas limitações e caminhamos um passo a mais em direção a plenitude de vida, perfeição.
A busca por respostas, a busca quando incessante, desenfreada e impulsiva, apenas nos afasta do único lugar onde devemos estar: em nós mesmos. O medo do confronto com os medos e aflições interiores faz que tentemos fugir de nós mesmos, fugir do encontro com a fonte verdadeira de nossas dores e aflições. Essa fuga nos encaminha cegamente a paliativos que nos iludem quanto a solução de nossa angústia e somente a aumenta. Isso desdobra em problemas no cotidiano, pois nos frustramos com o outro, com nosso próximo, com nosso conjuge, amigo ou irmão. Se não pararmos para dar ouvidos à voz de nossos corações, não entenderemos que a confusão e os problemas externos são reflexos de conjunturas íntimas, que devem se tratadas com carinho e cuidado, por nós mesmos. Nesse espaço de solidão, solidão que não é negativa, é positiva e necessária, nos deparamos com nossos fantasmas. E são momentos como esses favoráveis à manifestação divina, ao encontro com o Outro Supremo, o Criador, o Pai, o Consolador, Amigo Fiel. São nesses momentos que ouvimos a voz do Espírito Santo e sentimos sua proteção. É exatamente nesse momento de fraqueza e inquietação que podemos suplantar nossas limitações e caminhamos um passo a mais em direção a plenitude de vida, perfeição.
Portanto, não fuja de si, de sua angústia, de seu medo. Convide ele para sentar-se e confronte, dê a si oportunidade de enxergar a força que possui, e se em algum momento a sua for insuficiente, confie em Deus que não desampara um sequer de seus pequeninos.
Paz, amém.
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