sábado, 4 de outubro de 2008
A busca
Ele nunca tinha feito qualquer promessa. Jamais disse para sempre, e nunca se ausentou. Estava ali para tudo, todos os momentos, sendo o berço onde Diana podia ninar. Ele era seu protetor, seu anjo da guarda, manta nas noites de frio. Ela isso não sabia. Demorou para perceber. Ele era quem ela queria, tinha tudo que ela precisava. Sempre o teria. Ele era a segurança de deitar e ter bons sonhos, sem pesadelos, sem dores. Embora soubesse: a realidade traria sonhos ruins. Ele ali para abraçá-la nos momentos de terror. Sempre esteve. Diana Fênix demorou, mas percebeu que procurou em lugares errados, pessoas erradas, definições erradas. Ele sempre ali de seu lado aceitando seu delírios, aventuras e divagações. Cúmplice, compassivo, irmão, amigo... Ela se levantou imediatamente e correu para o telefone, pois precisava dizer-lhe tudo que acabara de descobrir sobre os dois. Era ele o amante que buscava encontrar em homens sem alma, em lugares sem amor. Ele atendeu o telefone, ela chorou... chorou e chorou...
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