sábado, 28 de julho de 2007

Strani Amore

"Estranho amor que é diferente. Estranho amor que não consegue se revelar em plenitude. Estranho amor que nem sabe se existe. Estranho amor que se prefere que não exista. Estranho amor que dói, porque prende, porque liberta. Estranho amor aprisionado à alma pois tem medo de se revelar.
Estranho esse meu amor por ti..."
28/07/07

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Rascunho de mim

"+++++++++++++++++++++++
Às vezes sou menina, às vezes sou mulher.
Às vezes resolvida, freqüentemente complicada.
Às vezes decidida e forte, por dentro quase sempre indecisa e sensível.
Às vezes racional, quase sempre emotiva, romântica e apaixonada.
Às vezes assustada com o mundo, como as coisas estão...
Outras vezes assustada comigo, com as coisas que sou capaz de fazer!
Quase sempre sorrindo, algumas vezes chorando, não raro refletindo...
Mas sempre amando.
+++++++++++++++++++++++22/07/07"

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Maçã (Raul Seixas/ Paulo Coelho)

"Se esse amor ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor, vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas,
E um amor a dois profana,
O amor de todos os mortais.
Porque quem gosta de maçã,
Irá gostar de todas,
Porque todas são iguais.
Se eu te amo e tu me amas,
E outro(a) vem quando tu chamas,
Como poderei te condenar?
Infinita tua beleza,
Como podes ficar presa,
Que nem santa no altar?
Quando eu te escolhi para morar junto de mim,
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim.
Mas compreendi que além de dois existem mais.
O amor só dura em liberdade,
O ciúme é só vaidade,
Sofro mas eu vou te libertar!
O que é que eu quero se eu te privo,
Do que eu mais venero,
Que é a beleza de deitar?"

Companhia ( letra de Cazuza/ Frejat/ Ezequiel Neves)

"Se você quiser
Prender o seu amor
Dê liberdade para ele
Mas nunca lhe diga adeus
Que adeus é tempo demais
Espera
De repente ele chega
Com tanta coisa pra contar
Quem sabe para repetir
O que você quer ouvir de novo
É um desperdício comum
Dois viver vida de um
Querer viver cada emoção eternamente não
Eu não ligo para estar sozinha
Pois tenho por companhia
Mil corações onde sou rainha
Pois cada homem que amei
Em cada um eu deixei
Umas pistas do meu caminho
É um desperdício comum
Dois viver vida de um..."

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Amor Puro

"O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado para te dar
E todas as horas que o tempo
Tem para me conceder
São tuas até morrer..."
(Amor Puro - Djavan)

Tenho em mim grande necessidade de amar.
Amar com o corpo, mente e alma.
Amar ser humano feito de carne, osso, alma e desejo.
Sou em essência amor. Muito amor que não consigo conter no meu corpo.
Então transborda e escorre pelos lábios, olhos, cabelos...
Meus olhos brilham irradiando imensidão de amor. Amor que me foi conferido por dom.
Nasci para amar, com amor puro que nem sei a força que tem.
Não sei das coisas que ele é capaz, ou o que é em si.
Sei que sou apta a amar e também a ser amada.
Anseio ser olhada, desejada e tocada com amor.
Olhar, desejo e toque que procedem da alma do outro e se concretizam através do corpo.
O corpo dele no meu permite o enlace de duas almas. As almas se olham e se desejam e se tocam em amor.

(10/ 07/ 07)
23h42pm

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Deus e amor - 05, outubro, 2003

" [...] O amor é quando dizemos que existe... Como Deus, existe mesmo se o negarmos, e quando negamos a existência dele, (o amor) é quando nos desafia e grita que está bem dentro de nós, e que nada que façamos fará com que ele vá embora.
[...]
O amor é contemplável, como Deus
Ao olharmos das pedras do Arpoador o horizonte...
Céu e mar se tocam e não tocam.
Não se pode determinar seu início ou fim,
Mas sabemos que estão ali...
Deus e o amor, pois Deus é amor ( I João 4:8b)"

Eu amo... - 07, março, 2003

Eu amo Deus.
Eu amo a vida.
Eu amo o mundo.
Eu amo minha família.
Eu amo meus amigos.
Eu amo os livros e as músicas.
Eu amo o céu e o mar no horizonte de uma noite de inverno.
Eu amo meu reflexo no espelho.
Eu amo meus pensamentos e sentimentos.
Eu amo os cachorrinhos.
Eu amos os animais.
Eu amos as crianças.
Eu amo a escrita.
Eu amo a comunicação.
Eu amo a lua.
Eu amo a experiência.
Eu amo a bíblia.
Eu amo a dor e o prazer.
Eu amo amar o amor.
Eu amo a esperança.
Eu amo minha infantilidade.
Eu amo minhas idiotices e futilidades.
Eu amo minha personalidade.
Eu amo minhas crenças.
Eu amo minhas escolhas e dúvidas.
Eu amo sorrisos.
Eu amo carinhos.
Eu amo amar você.
Eu amo pensar que não aprendi amar.
Eu amo duvidar do amor.
Eu amo ver que meu ceticismo me leva à crença de Deus.
Eu amo caneta azul.
Eu amo a chuva que está molhando o chão.
Eu amo o ar.
Eu amo beber leite e caminhar em prol de uma vida mais saudável.
Eu amo ser cuidada por Deus e poder sentar na escada do STBSB (Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil) para ficar sozinha, contigo... e falar, ou melhor, escrever de mim.
Eu amo ser o que sou.
Eu amo a idéia do amor.
Eu amo amar o amor que eu nego que existe por medo de amar demias e sofrer de e pelo amor. Eu amo saber, ou pensar que o amor é dor e prazer.
Eu amo estudar.
Eu amo meu Salvador.
Eu amo meu trabalho.
Eu amo meu quarto.
Eu amo a solidão.
Eu amo a dúvida do porvir.
Eu amo estar escrevendo tudo isso.
Eu amo achar que sou muito bela, inteligente e amiga (mesmo que não seja verdade, absolutamente!)
Eu amo as amizades que Deus me dá.

sábado, 7 de julho de 2007

Brasil, onde estão seus bosques de vida? Onde está seu seio de amores?

"[...] Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida no teu seio mais amores [...]"
(Hino Nacional Brasileiro)

A pergunta do título feita ao Brasil é: onde estão os bosques de vida, onde está seu seio de amores?
Tornou-se jargão político falar de desigualdade e injustiça sociais no Brasil. É moda falarmos de violência e guerras de tráfico. O que não é jargão ou moda é a discussão aprofundada desses temas.

No trecho acima do Hino Nacional Brasileiro, Joaquim Osório Duque Estrada declara as particularidades da nação. Seus bosques teriam mais vida e a vida da população no seio dessa nação seria mais cheia de amores.

Onde estão esses bosques de vida? Onde estará esse seio cheio de amores?
Bom, aqui no Complexo da Maré não há bosques de vida! Menos ainda seio de amores. Isso está constatado, lamentavelmente.

Ao invés disso, aqui na Maré temos a violência que nos é imposta pela Nação (Governo), através do Caveirão, sinônimo de morte e ódio.
O Brasil que conhecemos aqui está longe de ser "Mãe Gentil". E está devastado, sem bosques de vida, e seu seio de amor tem câncer de ódio.
Ódio que vem de fora e lança raízes aqui dentro. Ódio de fora que vem através das "medidas de segurança" (Caveirão) que gera indignação aqui dentro, que se transforma em ódio para fora.
Ódio das estruturas injustas e desiguais, ódio da impotência diante disso, ódio do sistema que mata e fere quando promete vida e amor.
Ainda ódio porque existem bosques de vida e seio de amores, mas apenas muitíssimo dinheiro poderia comprá-los.
Ódio que legitima ódio, violência que incita violência, morte que gera morte.
Um círculo vicioso. Uma roda viva, isto é, morta.

Isso é um grito de indignação!
É imoral que as pessoas que moram nas favelas sejam tratadas assim.
Há uma imagem que aproximo à da situação de violência imposta aos moradores de favela. Espontaneamente vem à mente a imagem - vinda de livros de história e filmes, provavelmetne - dos índios das Américas sendo perseguidos pelos europeus.
Pelo que se sabe, as motivações dos europeus estavam além do entendimento dos índios. Eles pouco tinham a ver com a motivação expansionista européia. Mas pagaram o preço, inocentes, menos fortes, embora em maior número, foram dizimados!

Aqui na Maré é assim.
Estou escrendo porque não consegui dormi diante da agitação interna.
Fui hoje a uma festa de rua em Nova Holanda. Próximo à festa acontecia o baile funk.
O dois eventos foram interrompidos pela chegada do Caveirão, com sua medida de segurança: atirar, atirar e atirar - uma tática muito avançada, que certamente requereu da corporação mentes brilhantes para articulá-la.
Havia crianças, adolescentes, jovens, adultos: inocentes, menos forte, que nada tem a ver com a motivação dessa abordagem. Mas pagam o preço, e isso sempre!
O que estava sendo um bosque de vida e um seio de amor por iniciativa da comunidade, se transformou em momentos de correria, grito, choro, agitação, frustração, irritação e ódio.

Não há palavras capazes de expressar a indignação, a tristeza e a dor diante desse situação.

08/07/2007

A canção e o amor

"Que música bela
Como sou bela
Leve beleza pacífica e calma
É ruim pois só tenho eu para mim
Com quem me dividir? Achei que eu podia fazê-lo com todos.
Mas ninguém a mim quer
Estou sendo desperdiçada
Acho que agora estou madura
Nem antes nem depois
A música fala do beijo ardente e convite para amar
E o instrumental é perfeito. Tem piano
Tem ternura e solicitude na canção
Minhas mãos estão aqui, eu estou aqui
A canção me toca e embala
Ela me faz levitar
Sim... ouço meu coração, ouço a vida, talvez ouça o amor
O amor... o amor, amor
Luz incandecente que aquece a vida daqueles que te premitem existir
Chama verdadeira que alumia os passos errantes de homens e mulheres
Vida fulgaz... sai pelas mãos
Grito de liberdade de se querer aprisionar."

20, Maio. 2005

Viver...

"Penso que viver é isso: é se dar, se oferecer, se compartilhar. Não vender ou trocar.
Mas se doar sem esperar receber algo em troca.
Se ofertar pois sabe o quanto maravilho é ser o que se é, e precisa que mais pessoas experimentem do que há em si.
É sentir em si a exultação, o êxtase e ser o que se é. E sendo sempre o que que ser, sem preocupações."

Março, 2004

Confissões de uma Terceiranista

Aprendi várias coisas no seminário. Aprendi grego, hebraico, filosofia... aprendi a intodução da introdução de algumas disciplinas, mas foi bom.
Aprendi dos sinópticos, da Carta de Tiago possivelmente ter sido o primeiro escrito "canônico". Conheci o precesso de canonização, as "escolas" de interpretação bíblica, a história da hermenêutica.
Vi a religião sob perspectiva psicológica, sociológica, mas na filosófica não peguei muita coisa.
Meio que repudiei a Ética Filosófica e não freqüentei as aulas de Estágio.
Vi pasotres, líderes, irmãos, conheci a "Vida como ela é" nos bastirodres. Assiti de camarote circunstâncias da vida que simplesmente transformaram quem sou.
Descobri que logicamente e racionalmente Deus não existiria se não fosse minha tamanha necessidade dele.
Descobri vários altos e baixos.
Aprendi a amar o erro e com isso soube realmente amar o pecador.
Entendi algumas fragilidades minha.
Aprendi que ouvir, simplesmente ouvir, pode fazer toda a diferença.
Aprendi das discussões quanto a autoria de Hebreus.
Aprendi a amar professores, repudiar outros e ser indiferente a alguns.
Aprendi muito sobre minha realidade social, minha condição existencial e refleti sobre minhas possibilidades intrínsecas."

O amor...

"O amor...
que pode ser? Em que lugar está?
Como identificar?
Eu sei apenas que não quero amar.
Não quero baixar armas, não vou me entregar.
Pode ser que Adão tenha pecado não quando comeu o fruto, mas quando agiu por amar.
Não por ser mulher o alvo de seu amor, mas por se deixar levar...
O amor arrebata o homem ou a mulher de si.
O amor acorrenta. Deixa mulher ou homem pensarem ser livres mesmo em prisão.
O amor é o ultraje da razão, pois a vence.
O amor faz que tudo e nada sejam uma coisa só, porque tudo ou nada já não importam.
Eu não quero entrar nesse trase, viver nessa esfera...
Nada mais faz sentido se está longe o alvo do amor, ainda que nunca nada tenha feito sentido."

(14/01/2004)

Homens que criam deuses que criam homens

"Quem sabe criamos deus para ele nos criar. Admitindo homem e mundo como criação dos deuses, ratificamos mundo e homem como realidade ."
(10/01/2004)

Que é essa solidão

"Que é essa solidão?
Que é esse amor?
Que é esse sentimento vazio que contraditoriamente inunda a alma?
Que é essa vontade de chorar?
O que significa quando as lágrimas já rolam ao chão, e o peito dói, dor aguda, profunda, que não permite...?
Tento ler mas não consigo. Meus pensamentos tomam vida e divagam livres para longe do texto que tenho em mãos.
Eles se vão a busca do infinito, tentando se ampararem... NADA encontram.
Meu deus onde estás? Meu Deus onde estás?"
(19/12/2003)

Alma que ajuda o corpo, corpo que santifica a alma

"Estou me encontrando aos poucos. Estou reconfigurando minha personalidade segundo novas necessidades. Necessidades que já poderiam ter sido assistidas há algum tempo, mas não foram.
Agora tem sido o momento de ouvir o corpo, já que a minha alma por muito tempo foi alimentada espiritualmente.
A despeito da tendência extremista que apresento, tenho equilibrado cuidadosamente ambas necessidades. Sendo que a prioridade hoje é da matéria, do corpo, do efêmero, que por vários anos foi preterida.
A alma "nos" acompanha como coadjuvante, mas é atendida em suas vontades. Evidentemente, de maneira menos dogmática e doutrinária, a alma tem se expressado religiosa ou artisticamente segundo seus próprios desejos.
Assim a alma ajuda o corpo; e saciando seus desejos, o corpo santifica a alma."
25/06/07