Verdades de religião
Não conseguia respirar
A voz não saía
A mão tremia
O suor escorria
Não sabia dizer
A alma pulsava
O coração latejava
A razão queria fazer
Sucumbir a emoção
O outono passava
O passado voltava
O inverno queria
Imperar nas decisões
Mas a verdade falava
O olhar revelara
O que nítido estava
Dentro dos corações
O tempo passava
Mas o amor não calava
O silêncio inundava
Cada oração
A verdade saía
O nervosismo passava
As palavras faladas
Eram verdades de religião
22/07/2008
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
'Era uma vez uma mocinha, que quando bem jovem sofreu uma maldição: ter um guardião de proteção. Que a protegia de tudo e de todos. E mantinha a salvo numa alta colina.
Às vezes ela fugia e fazia amizades. Mas logo que seu guardião descobria, a perseguia. Destruía tudo que fosse verdade. O motivo ela não sabia. Se inquietava com tanta voracidade. Pedia a sua estrela guia para acabar com sua infelicidade.'
Às vezes ela fugia e fazia amizades. Mas logo que seu guardião descobria, a perseguia. Destruía tudo que fosse verdade. O motivo ela não sabia. Se inquietava com tanta voracidade. Pedia a sua estrela guia para acabar com sua infelicidade.'
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Reflexão: e se você estiver bem solteira? E daí que o ex-namorado está namorando? Sorte a dele. Parabéns pra ele. Quer chorar filha? Chora. Quer ficar sem comer? Emagreça.
Mas coloque a cabeça no lugar e olhe o horizonte e o mundo a sua volta. Preste atenção em quem você é. Com humildade, veja aquilo que você é capaz por você e pelas pessoas ao redor.
Aceite, aceite, aceite.
Se não chegou a hora das fotos com língua pra fora, dos torpedos de madrugada, da amizade leal de todas as horas. Aproveita! Seja feliz no hoje, seja feliz agora. Essa é a sua vocação.
Se você não souber ser feliz sozinha, não será acompanhada que vai aprender. É provável que o desastre seja ainda maior.
Às vezes é o outro que ainda não está pronto para a felicidade plena que é você. Talvez, como uva, ele ainda precise ser bastante pisado, deixado no escuro, para então se tornar um bom vinho ao paladar feminino.
Aceite suas limitações. Aceite as limitações do outro. Dê tempo ao tempo. A vida é uma escola. Aprenda. Se valorize. Se ame. Valorize quem está a sua volta. Semeie alegria e colha felicidade.
Sorria. Seja feliz!
by eu mesma
Mas coloque a cabeça no lugar e olhe o horizonte e o mundo a sua volta. Preste atenção em quem você é. Com humildade, veja aquilo que você é capaz por você e pelas pessoas ao redor.
Aceite, aceite, aceite.
Se não chegou a hora das fotos com língua pra fora, dos torpedos de madrugada, da amizade leal de todas as horas. Aproveita! Seja feliz no hoje, seja feliz agora. Essa é a sua vocação.
Se você não souber ser feliz sozinha, não será acompanhada que vai aprender. É provável que o desastre seja ainda maior.
Às vezes é o outro que ainda não está pronto para a felicidade plena que é você. Talvez, como uva, ele ainda precise ser bastante pisado, deixado no escuro, para então se tornar um bom vinho ao paladar feminino.
Aceite suas limitações. Aceite as limitações do outro. Dê tempo ao tempo. A vida é uma escola. Aprenda. Se valorize. Se ame. Valorize quem está a sua volta. Semeie alegria e colha felicidade.
Sorria. Seja feliz!
by eu mesma
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Ouvindo música, bem suave, ela respirava. Ouvia a música e esperava que assim a tensão sairia de seu corpo. Estava tensa, com medo. Suas emoções como sempre borbulhavam nela. Vivia com muita intensidade cada minuto de sua existência. Cada situação que a circundava. Essa intensidade já a cansava. Não havia porque tanta força. Nem precisaria fazer força para respirar.
Ela queria realmente aprender a se desapegar. A permitir simplesmente o fluir do oxigênio para dentro de si. Sem sentir medo, sem se sentir invadida. Não queria se proteger, nem mais se assustar. Conforme ouvia a música ela se acalmava. Respirava, evitava pensar, evitava tentar ser. Ser, simplesmente. Sem tentar ser nem isso ou aquilo. Nem boa ou má. Queria se descobrir ela própria meio que por intuição, e não por tentativa. Queria se encontrar nua diante de si, diante de outros e de todos. Queria abrir mão dos medos e receios. Queria abrir mão das máscaras. Queria deixar de desejar qualquer coisa também.
Naquele momento permitia se acalmar, permitia-se estar. Sem euforia, sem mágica, medo, dor ou magia. Ela simplesmente ela.
As emoções doíam-lhe o corpo. As emoções eram fortes. Já não queria lutar ou esconder. Então convidou o medo, a tensão, a ansiedade para sentarem-se ao lado dela. Olhou-nos no fundo dos olhos. E sorriu. Fez amizade. Acariciou. Abraçou. Acolheu. O que viu na sua frente? O sorriso de volta, tímido, mas com brilho no olhar. As emoções estavam felizes. Tinham sido vistas, tinham sido notadas, e aceitas e amadas. As emoções podiam ser livres, e agora se quisessem até podiam ir embora. Mas simplesmente porque ela aceitou o que sentia.
Convidou o silêncio, se pôs a ouvi-lo. Com atenção. Respirou sem tensão.
Ela queria realmente aprender a se desapegar. A permitir simplesmente o fluir do oxigênio para dentro de si. Sem sentir medo, sem se sentir invadida. Não queria se proteger, nem mais se assustar. Conforme ouvia a música ela se acalmava. Respirava, evitava pensar, evitava tentar ser. Ser, simplesmente. Sem tentar ser nem isso ou aquilo. Nem boa ou má. Queria se descobrir ela própria meio que por intuição, e não por tentativa. Queria se encontrar nua diante de si, diante de outros e de todos. Queria abrir mão dos medos e receios. Queria abrir mão das máscaras. Queria deixar de desejar qualquer coisa também.
Naquele momento permitia se acalmar, permitia-se estar. Sem euforia, sem mágica, medo, dor ou magia. Ela simplesmente ela.
As emoções doíam-lhe o corpo. As emoções eram fortes. Já não queria lutar ou esconder. Então convidou o medo, a tensão, a ansiedade para sentarem-se ao lado dela. Olhou-nos no fundo dos olhos. E sorriu. Fez amizade. Acariciou. Abraçou. Acolheu. O que viu na sua frente? O sorriso de volta, tímido, mas com brilho no olhar. As emoções estavam felizes. Tinham sido vistas, tinham sido notadas, e aceitas e amadas. As emoções podiam ser livres, e agora se quisessem até podiam ir embora. Mas simplesmente porque ela aceitou o que sentia.
Convidou o silêncio, se pôs a ouvi-lo. Com atenção. Respirou sem tensão.
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