quarta-feira, 23 de junho de 2010

Se disséssemos a verdade

Se disséssemos a verdade, o mundo acabaria

acabaria o mundo

acabaria a sociedade

os hipócritas sumiriam

e não sobraria mais nada

sem nenhuma alegoria

só a dura e nua verdade

dessa vida sem extravagâncias de alegria

Se fossêmos românticos

Se eu pudesse compreender sua alma
E ter por ti o amor que tenho por mim
Se eu te pudesse proteger das dores da vida
E te fazer repousar no meu regaço
Se eu pudesse limpar todo terreno
Para que teus pés jamais se machucassem
E se no meu colo eu pudesse te acolher
E com carinho suas lágrimas recolher
e plantando-as no solo de esperença
colhendo assim nossas realizações
Se eu pudesse ser para ti o sublime sentimento
E tu para mim a mais completa emoção
E se conseguissemos viver esse relacionamento
Estariamos sempre contra a corrente desse mundo de ilusão

Convide-me para te amar
E receba-me como tua
E jamais te deixarei, jamais
Serei tua mulher, amiga e esposa
Leal companheira para todas as horas

Se tu me mativerdes próximo
E conseguirdes receber meu grande amor
Sem se sufocar com a intensa paixão
Sem se aborrecer com a extrema união
Amando o amor por mim, ainda paixão
Dizendo palavras torpes em meu ouvido
movido de tesão
E sentir comigo o prazer dessa junção

Serei tua serva, tua amiga, mucama, concumbina
meretriz, puta, virgem, mãe, Madalena e Maria
serei tua companheira, tua filha, tua luz e teu dia

Sempre serei sua,
juntos, em companhia

Sou TDAH. E você?

"Estas meninas são quase sempre apelidadas com algum termo pejorativo, visando associá-las maldosamente a características masculinas: 'Joãozinho', 'Maria Machadinha' e 'Molequinho' são apenas alguns dos termos com que essas meninas 'cinéticas' são rotuladas.
Assim como os meninos, elas são facilmente notadas em meio a um grupo de crianças, na vizinhança, na sala de aula. Bagunceiras, ousadas e frequentemente respondonas, dificilmente irão se divertir com as brincadeiras tipicamente taqlhadas para as meninas. Brincar de casinha? Só se a casinha estiver pegando fogo e elas forem as heroínas que salvarão as famílias da 'flambagem' certa. Ser a mamãe e fazer a comidinha certamente as faria bocejar, pois tal tipo de brincadeira não oferece a estimulação atrativa de que necessitam para se manterem concertradas e interessadas. Daí, não é preciso ter muita imaginação para concluir que, provavelmente, elas terão problemas de relacionamento  com seus coleguinhas. Elas têm dificuldades em se adaptar à placidez da maioria dos brinquedos femininos e sentem-se, talvez, atraídas pela maior atividade proporcionada pelas traquinagens dos garotos. Mas enfrentam a possibilidade de rejeição ou de não poder acompanhá-los no nível de risco e agressividade de suas brincadeiras. Afinal, elas não deixam de ser meninas.
[...]
O fato é que elas chegam à adolescência e idade adulta quase sempre se autorecriminando a cada passo, cada atitude, pensamento e declaração fora do padrão imposto. Para a maioria dessas mulheres, ninguém está lá para lhes dizer que é esta justamente a sua marca, que dessas características provavelmente emergirão seus talentos e que elas devem buscá-los e desenvolvê-los."

(SILVA, Ana B. Barbosa. Mentes Inquietas. TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. p 49; 52)

domingo, 6 de junho de 2010



Sorrir para a vida

Sorrir de si e para o mundo

Com humildade e mansidão se projetar na realidade, cultivando a paciência.

Nutrindo-se de algo maior, algo melhor, nutrindo-se de alimento para a alma e revestindo-se da beleza que vem de dentro.

Aprendendo. Sendo feliz e aprendendo.

Em meio à confusão, ao medo, à insegurança, em meio aos desencontros. Mesmo no encontro com as próprias limitações, as marcas do passado, do que foi triste, Estar Alegre, grata e feliz. Ressurgir em alegria. Renascer com valores melhores, príncipios de vida. Ser Fênix, a verdadeira.

As vezes ferimos apenas para evitar de sermos feridos
As cicatrizes das experiências fazem com criemos uma "casca grossa" e acabamos insensíveis às experiências novas com receio da dor.
Há o medo. Há a insegurança.
Mas há o amor, há a esperança, há a vida.
E dar uma nova oportunidade para si, para quem vale a pena.
Acreditar no melhor
Desejar a verdade
E aceitar o presente, o melhor
ter paciência
respeitar a si e ao próximo, aquele ser bem próximo
Aceitar a emoção
E cultivar o amor
permitir que cresça
Que ilumine
que norteie
que seja amor
querido e amado amor