“ANTES DE VOCÊ CHEGAR ERA TUDO SAUDADE...”
(Tony Garrido)
“ONDE ANDARÁ O MEU AMOR?” (Maria Bethânia)
A espera do Amado
Aguardo-te, e por isso quero me guardar. Sei que chegarás, meu amor, meu irmão, tu chegarás.
Não sei quem tu és, que cor de pele tens. Sei que já te amo de paixão, és o meu único bem.
E te amo com tudo que tenho. E te amo com tudo que sou.
Meu ser desde sempre clama pelos afagos do seu calor.
Não sei de onde virá. Ou onde irá aparecer. Entretanto, meu coração a todo instante pressente você.
Em cada gesto do meu corpo, em cada pensamento que há em mim, desejo a cada segundo ter você inteiramente para mim.
E eu também serei só sua, de corpo e alma, em plena nudez. E quero com você partilhar a vida, o prazer e amor que o Criador de presente nos fez.
O tempo de espera poderá ser breve, ou uma eternidade sem fim. Contudo não se compara a imensidão de amor que tu também já tens por mim.
E tamanho amor não há tempo que possa abater. Ou distância que possa superar. Um amor que nasceu da perfeição eterna a morte não pode amedrontar.
Ainda assim apelo-te: não demores na saída, embora nunca tua chegada venha a ser em vão. Estarei te aguardando, descansarei sobre teu peito, sentido-te sob as minhas mãos.
Não me prometas nem céu, nem terra ou mar. Promessas não me são precisas, pois sei que você é tudo que eu possa desejar.
Minhas palavras são adocicadas pela pureza do mel do nosso amor, que só aumenta e não precisa de mais nada, que é perfeito como a flor.
Permaneço aqui, fiel, até o dia em que chegarás, revestido de formosura e beleza para a minha vida libertar.
Estou presa na Torre de Mármore, mármore da liberdade sem fim. Sou prisioneira da leviandade, meu algoz é o prazer, todo prazer que há por aqui.
Somente algo nesse mundo poderá me libertar: o amor idealizado do meu sonho de criança do príncipe encantado de amor que chega para mim, para sempre sempre sempre ... sempre me amar e jamais deixar.
Karla Rodrigues Gregório
01/02/2008.
(Tony Garrido)
“ONDE ANDARÁ O MEU AMOR?” (Maria Bethânia)
A espera do Amado
Aguardo-te, e por isso quero me guardar. Sei que chegarás, meu amor, meu irmão, tu chegarás.
Não sei quem tu és, que cor de pele tens. Sei que já te amo de paixão, és o meu único bem.
E te amo com tudo que tenho. E te amo com tudo que sou.
Meu ser desde sempre clama pelos afagos do seu calor.
Não sei de onde virá. Ou onde irá aparecer. Entretanto, meu coração a todo instante pressente você.
Em cada gesto do meu corpo, em cada pensamento que há em mim, desejo a cada segundo ter você inteiramente para mim.
E eu também serei só sua, de corpo e alma, em plena nudez. E quero com você partilhar a vida, o prazer e amor que o Criador de presente nos fez.
O tempo de espera poderá ser breve, ou uma eternidade sem fim. Contudo não se compara a imensidão de amor que tu também já tens por mim.
E tamanho amor não há tempo que possa abater. Ou distância que possa superar. Um amor que nasceu da perfeição eterna a morte não pode amedrontar.
Ainda assim apelo-te: não demores na saída, embora nunca tua chegada venha a ser em vão. Estarei te aguardando, descansarei sobre teu peito, sentido-te sob as minhas mãos.
Não me prometas nem céu, nem terra ou mar. Promessas não me são precisas, pois sei que você é tudo que eu possa desejar.
Minhas palavras são adocicadas pela pureza do mel do nosso amor, que só aumenta e não precisa de mais nada, que é perfeito como a flor.
Permaneço aqui, fiel, até o dia em que chegarás, revestido de formosura e beleza para a minha vida libertar.
Estou presa na Torre de Mármore, mármore da liberdade sem fim. Sou prisioneira da leviandade, meu algoz é o prazer, todo prazer que há por aqui.
Somente algo nesse mundo poderá me libertar: o amor idealizado do meu sonho de criança do príncipe encantado de amor que chega para mim, para sempre sempre sempre ... sempre me amar e jamais deixar.
Karla Rodrigues Gregório
01/02/2008.
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