Rj, 17/05/2008.
Para que um cérebro?
Elas já têm peitos, lábios carnudos, coxas grossas e largos quadris.
Para que um cérebro, Senhor?
Rebola, dança, anda e ainda podem fazer tarefas domésticas.
Porque lhes deste cérebro?
Seria tão que não pensassem. Embora haja aquelas que a despeito do cérebro que possuem, não pensam. E, diga-se de passagem, essas são maravilhosas. O paraíso na terra:
Elas só dizem sim, choram, sorriem, mas não nos questionam. Não nos encalabouçam na lógica de seu pensar. Seria mais fácil para nos arranjarmos se todas fossem assim, se seus cérebros não soubessem usar.
Mas aquelas que pensam... essas são a diaba disfarçada de mulher. São as mais desejáveis. Mais selvagens e menos aprisionáveis. Menos convencíveis, mais apaixonantes. Avassaladoras, indomáveis, feras. Ferem, curam, matam e ressuscitam.
Riem com lágrimas. Choram aos sorrisos. Me deixam louco! Louco de paixão, louco de amor, louco de tesão.
Para elas não é qualquer cidadão um partidão. Não há regra para a adoção. Não existe bonito nem feio. Rico, pobre, ou muito menos
um sujeito em transição.
Se atêem ao olhar. Vislumbram a alma, o sujeito no particular.
Se o que veêm bem ao fundo lhes tocar, seja bom ou seja ruim
a esse sujeito elas irão amar. Amor com a vida, com a alma
e com paixão. Mas num piscar de olhos, tudo isso pode se tornar vão.
Se com o tempo o que lhes agrada se exaurir. Se a verdade se mostrar mentira, aquele homem apenas uma ilusão. Com ventania, o fulgor de dentro do coração sairá. O amor, a paixão com o vento também irão escapolir. Somente no tardar do tempo outra paixão, outro amor pra perto delas poderá se chegar.
Peço a ti então Senhor, que a minha vez não venha tardar.
Amo o paraíso, mas em perigo prefiro estar, se uma mulher como estas minha algoz quiser se tornar.
Desejo-a com a mente, com o corpo e o coração.
Sofrerei? Não sei. Mas tenho certo que terei realização.
Com uma mulher dessas está minha verdadeira satisfação.
Amém
(Atualizado em 30/10/2013)
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