quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acredito?

AA
Acredito no amor, na entrega desmedia.
Acredito na verdade, na sinceridade. Acredito na mansidão, na pureza da alma, na lealdade.
Acredito no amor verdadeiro. Na busca por completude e ainda na integridade do ser.
Acredito na vida após a morte. Não sei onde, mas a energia se transforma e não há somente vida aqui.
Acredito no poder da mente e da auto-cura, bem como na inteligência e integridade dos médicos.
Acredito que pode ser diferente, e que devemos sempre tentar o melhor.
Acredito nas pessoas, há pessoas boas.
Acredito nos idosos, na sua capacidade e possibilidade de se auto-descobrirem.
Acredito na inocência e curiosidade das crianças.
Acredito na vida como vida, hoje e aqui.
Acredito na vontade humana, nos seus instintos e desejo.
Acredito no auto-controle e no espírito manso.
Acredito na paciência, na introspecção e no auto-conhecimento.
Acredito no amor, acredito em mim.
Acredito no potencial humano, acredito no impossível.
Acredito no amor da juventude e na primeira entrega da alma.
Acredito na generosidade e partilha.
Acredito na bondade.
Acredito no conhecimento, sabedoria e humildade.
Acredito nas escolhas e suas consequências.
Acredito na curiosidade e na vontade de saber.
Acredito nas respostas provisórias e nos conhecimentos por elas adquiridos.
Acredito na Matemática, na Filosofia e em Deus.
Acredito no amor, na Terra, na Vida e no Céu
Acredito naquilo que é pequeno e meus olhos não são capazes de ver
Acredito nos meus sonhos, acredito no impossível, acredito no que posso realizar
Acredito que minha imaginação é uma fábrica de realidade
Acredito no amor, acredito na paixão, acredito nos jovens
Acredito em meus pais, acredito em meus amigos
Acredito em toda boa crença, e acredito que elas mudam
Acredito na mudança, transformação e transitoriedade
Acredito no pensamento, na humildade, na reflexão
Acredito no que acredito
Acredito sim
Acredito no Sim
Às vezes não duvido de não

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"Para Jingyi, as mulheres são como a água e os homens, como as montanhas. A comparação era válida? Fiz a pergunta aos meus ouvintes e recebi mais de duzentas respostas em uma semana. Dessas, mas de dez vieram de colegas meus. O Grande Li escreveu: 'Os chineses precisam das mulheres para formarem uma imagem de si mesmos - como as montanhas ao se refletirem nos riachos. Mas os riachos correm das montanhas. Onde está a imagem verdadeira, então?' "

(Xinran. As boas mulheres da China. p. 179 Companhia das Letras. 2003)
Quem silenciou minha voz
E abafou o estrondo em meu peito?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Perdi minha inocência em algum lugar... não consigo encontrá-la...

domingo, 4 de abril de 2010

Queria correr
fugir do som e das vozes
muitas e várias vozes e eu não estou acostumada com a minha
não consigo ouvir a minha voz
são raros os momentos em que consigo ouvir
quando ouço minha voz, ouço o verdadeiro mundo
ouço o importante a ser feito
tenho mais clareza das coisas, de tudo

minha voz muitas vezes é abafada pelo meu medo
pela minha insegurança
quando não a ouço, sou um quase
metade
por pouco chego
se não fosse, realizado teria

se ouço, sou inteira
se cumpro minha voz, se cumpre a profecia

mas minha revelação ainda é parca
quero me ver me ouvir me ter
é difícil
as vozes, muitas vozes, fico perdida
tenho medo
quero fugir

mas algo no fluxo de sangue me dá tchau
mostra que nem tudo é mecânico
nem tudo é um ir e vir do trânsito da linha vermelha
o carro pisca o farol o motorista me vê e dá tchau
no ir e vir de automóveis na linha vermelha
ele não é somente mais um seguindo não sabendo para onde
alienado do seu destino
ele era um coringa inserido na multidão dos carros
que ao me notar, ali, absorta em pensamentos,
se fez um notável

tchau carro do fluxo de sangue da linha vermelha cheia de carros que vêm e vão
Mas não desanimo
Sou um sucesso em fracassar!
Cansei de perguntar. Agora quero as respostas...

Como supunha... ninguém vai me responder. Que saco!