Ela adora me fazer de otário
Para entre amigas ter o que falar
É a onda da paixão paranóica
Praticando sexo como jogo de azar...
Uma noite ela me disse: quero me apaixonar
Como quem pede desculpas a si mesmo
A paixão não tem nada haver com a vontade
Quando bate é o alarme de um louco desejo...
Não dá pra controlar, não dá
Não dá para planejar
Eu ligo o rádio e: blá blá
Blá blá blá blá eu te amo...
Não dá pra controlar, não dá
Não dá para planejar
Eu ligo o rádio e: blá blá..eu te amo...
A sua vida burguesa é um romance
Um roteiro de intrigas, para Felini filmar
Cercada de drogas, de amigos inúteis
Ninguém pensaria que ela quer namorar.
Reconheço que ela me deixa inseguro
Sou louco por ela, e não sei o que falar
O que eu quero é que ela quebre a minha rotina
Que fique comigo e deseje me amar...
Não dá pra controlar, não dá
Não dá para planejar;
Eu ligo o rádio e: blá blá;
Blá blá blá blá eu te amo...
Não dá pra controlar, não dá;
Não dá para planejar;
Eu ligo o rádio e: blá blá;
Blá blá blá blá blá blá
Não dá pra controlar, não dá;
Não dá para planejar;
Eu ligo o rádio e: blá blá;
Blá blá blá blá eu te amo...
Não dá pra controlar, não dá;
Não dá para planejar;
Eu ligo o rádio e: blá blá;
domingo, 27 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Faz Parte Do Meu Show - cazuza
Faz Parte Do Meu Show
Composição: Cazuza / Renato Ladeira
Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dorTe faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um terror retrocessomeio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor...
Composição: Cazuza / Renato Ladeira
Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dorTe faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um terror retrocessomeio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor...
domingo, 20 de janeiro de 2008
Através do Portão 21/04/2007 ('Prefácio' do texto "Relatório de Férias: viagem sem fim")
Olhar a rua através do portão de casa é ver os antagonismos de uma realidade cruel em que a pluralidade dos indivíduos é visível mas ignorada. A grandes curstos se busca uma sociedade homogênea em sua cultura, em sua biodiversidade.
Vejo funk, maconha, motos, carros "talvez" roubados, moças jovens, roupas minúsculas, sentido de vida aquém (além?) da minha compreensão.
Jovens, muitos meninos sem "rumo certo", que não se preparam para um amanhã. Vejo corpos, meu preconceito diz que ali não há almas, apenas corpos vazios da 'humanidade', conceito que alguém criou. Conceito de uma humanidade que não lhes é dado ter.
Sinto-me vazia também, isolada nesse mundinho do pensar e refletir. Sinto-me sozinha nesse modo particular de enxergar meu habitat e perceber que de todo não pertenço a esse espaço aqui.
Não digo que não pertença a este chão, a esse aterro sobre a Maré. A isto pertenço sim! Mas não pertenço a essa dinâmica que não sei onde aprendi a rejeitar.
Dinâmica da sexualidade vulgar e escancarada, das intrigas entre meninas pelo sexo que um dos "meninos" lhes oferece. Além do status do "cargo" que ocupa e do "ferro" que segura para desenvolver o trabalho pode lhes conferir.
Essa dinâmica inclui também a coisificação da mulher nas letras de funk e da profanação do dom de ser mãe. Os filhos não são planejados, apenas pelo habitual descuido eles vêm.
Nesse emaranhado de situações estão as drogas, os conflitos familiares e afins, em que os juízes daqui são provavelmente menos corruptos e mais ágeis que aqueles do asfalto que exercem a função sob a égide da Lei. Também a isso não sei me submeter.
Se eu fosse relatar todos os pormenores dessa dinâmica, ficaria exausta de tanto escrever.
Vejo funk, maconha, motos, carros "talvez" roubados, moças jovens, roupas minúsculas, sentido de vida aquém (além?) da minha compreensão.
Jovens, muitos meninos sem "rumo certo", que não se preparam para um amanhã. Vejo corpos, meu preconceito diz que ali não há almas, apenas corpos vazios da 'humanidade', conceito que alguém criou. Conceito de uma humanidade que não lhes é dado ter.
Sinto-me vazia também, isolada nesse mundinho do pensar e refletir. Sinto-me sozinha nesse modo particular de enxergar meu habitat e perceber que de todo não pertenço a esse espaço aqui.
Não digo que não pertença a este chão, a esse aterro sobre a Maré. A isto pertenço sim! Mas não pertenço a essa dinâmica que não sei onde aprendi a rejeitar.
Dinâmica da sexualidade vulgar e escancarada, das intrigas entre meninas pelo sexo que um dos "meninos" lhes oferece. Além do status do "cargo" que ocupa e do "ferro" que segura para desenvolver o trabalho pode lhes conferir.
Essa dinâmica inclui também a coisificação da mulher nas letras de funk e da profanação do dom de ser mãe. Os filhos não são planejados, apenas pelo habitual descuido eles vêm.
Nesse emaranhado de situações estão as drogas, os conflitos familiares e afins, em que os juízes daqui são provavelmente menos corruptos e mais ágeis que aqueles do asfalto que exercem a função sob a égide da Lei. Também a isso não sei me submeter.
Se eu fosse relatar todos os pormenores dessa dinâmica, ficaria exausta de tanto escrever.
POETAS
OS POETAS NÃO TÊM PUDOR EM RELAÇÃO ÀS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS: ELES AS EXPLORAM. (F. NIETZSCHE)
Sempre o amor
Te amo com amor do tamanho do Universo
Te amo com a intensidade com que o Sol brilha no Céu
Te amo com a tenuidade da chuva que molha o chão
Amo você com amor de mãe, amante e irmão
Amo você apesar de saber que tal sentimento possa ser mera ilusão
Ainda te amo de todo coração quando infinitas vezes ouço minha cabeça dizer não
Te amo conhecendo a impossibilidade, inviabilidade, contrariedade desse amor
Apesar disso, talvez exatamente por isso ame você
E te deseje longe, onde não posso alcançar somente para ter todas as noites algo bom para sonhar
E sonhar um lindo sonho de amor
Em que estou em teus braços e te amo com todo aquele fulgor
Então já não vivo para contigo sonhar
Sonho contigo para viver
Viver a solidão exata de não poder te ter.
19/01/08
Te amo com a intensidade com que o Sol brilha no Céu
Te amo com a tenuidade da chuva que molha o chão
Amo você com amor de mãe, amante e irmão
Amo você apesar de saber que tal sentimento possa ser mera ilusão
Ainda te amo de todo coração quando infinitas vezes ouço minha cabeça dizer não
Te amo conhecendo a impossibilidade, inviabilidade, contrariedade desse amor
Apesar disso, talvez exatamente por isso ame você
E te deseje longe, onde não posso alcançar somente para ter todas as noites algo bom para sonhar
E sonhar um lindo sonho de amor
Em que estou em teus braços e te amo com todo aquele fulgor
Então já não vivo para contigo sonhar
Sonho contigo para viver
Viver a solidão exata de não poder te ter.
19/01/08
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Templo
Templo
Chico César
Composição: Chico César - Milton De Biase - Tata Fernandes
se você olha pra mim
se me dá atenção
eu me derreto suave
neve no vulcão
se você toca em mim
alaúde emoção
eu em desmancho suave
nuvem no avião
himalaia himeneu
esse homem nu sou eu
olhos de contemplação
inca maia pigmeu
minha tribo me perdeu
quando entrei no templo da paixão
Chico César
Composição: Chico César - Milton De Biase - Tata Fernandes
se você olha pra mim
se me dá atenção
eu me derreto suave
neve no vulcão
se você toca em mim
alaúde emoção
eu em desmancho suave
nuvem no avião
himalaia himeneu
esse homem nu sou eu
olhos de contemplação
inca maia pigmeu
minha tribo me perdeu
quando entrei no templo da paixão
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