domingo, 31 de maio de 2009

Envelhecer bem

Minhas orações de hoje em diante incluirão "Deus, que eu envelheça bem". Sempre detenho o olhar nas idosas que vejo. Através de seus semblantes tento adivinhar como estarei na minha velhice. Sempre busco olhar na face dos idosos, respirar fundo, e dizer para mim mesmo: este é o meu futuro.
A velhice é uma realidade da qual tento não fugir. Não sou nenhuma beldade, mas sei que o tempo contribuirá para que eu fique mais distante ainda de sê-lo. Então falo para mim, ao ver uma idosa: velhice, aí vou eu.
Entretanto hoje foi diferente. Fui ao shopping chic Fashion Mall assistir a uma peça de Ariano Suassuna. Na saída, ao final, fui ao banheiro. E já havia percebido que havia muitas idosas lá. E foi no banheiro que eu a vi, a idosa mais linda que vi na vida. Uma senhora, cabelos prata, semblante sereno e vestes sóbrias. Uma linda senhora, bem composta, lúcida e formosa. E esse é o meu desejo de vida, envelher bem. Quero uma vida que me permita isso. Quero me prover daquilo que é saudável e bom.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

- Aprendi -

Aprendi muita coisa equivocada com a vida.

Mas também aprendi que não devo culpá-la por quem sou.
Sou fruto de minha decisão e vontade.
Exatamente aquilo que quero e me determino ser.

Sei que os desafios me levam além, mas tenho inclinação à inércia.
Por isso tenho consciência que preciso de mais esforço ainda para chegar onde quero.

Entendo hoje que muito que fiz foi dar voltas e voltas pelo mesmo caminho para fugir do inesperado porvir da reta estrada.
Sou feliz porque hoje não sei as surpresas que o caminho me trará, mas sei que há um lugar para chegar, o lugar que eu escolhi e determinei.

O senso de liberdade (responsabilidade) perante minha própria vida, hoje me liberta, me faz livre.
Essa sensação não tem preço. Essa certeza não tem.

Hoje escrevo menos. Concluí com um amigo que é porque tenho vivido mais. Tenho vivido na vida real.
Tenho realizado o que me propus há um tempo atrás.

Passando por aqui *

Passando por aqui, vivo tranqüila, levo a vida tranqüila, sou quase light. Não busco respostas para tudo, deixo a vida me levar, sobretudo a levo para onde quero ir. Passando por aqui, vivo o máximo do prazer que me permito. Às vezes sou hedonista, consumista e materialista, sempre quando assim desejo ser.
Também por aqui passando, cultuo o silêncio, admiro o que é simples, frívolo e casual.O rotineiro tem me chateado, mas tenho suportado. Reneguei as teorias elaboradas e as explicações dos eruditos. Abracei a sabedoria laica, a "achologia" popular, e o vocabulário do cotidiano sem expressões rebuscadas. Vivo a simplicidade do ser, sem pretensões opressoras. Dou-me Liberdade, passando por aqui.
Encontrei o amor por acaso; me descuidei e me apaixonei sem perceber. Mas aceitei o sofrimento e a dor que por isso vivi. Nisso conheci e valorizei a essência do prazer. Assombrei-me inocentemente diante do novo. Chorei por aquilo que não consegui compreender. Recebi de oferta sorrisos sinceros, deixei muita lágrima rolar. Vi-me amada por quem não esperava ser, e percebi que já amava apesar de.
Passando por aqui vivo a vida, muito ainda quero viver. Vivo-na divertida e tranqüila, pois que já aprendi [...]

*Texto revisado e modificado em 15/04/2009.

- AMOR -

- AMOR -


Cortejo sua ausência.

Deleito-me na sua falta.

E vivo, sem você, o amor impossível de viver contigo.



Não preciso de você, pois tenho sua imagem, sua lembrança.

Isso me é suficiente para viver o platônico amor romântico que sempre desejei.

Sempre tive.



Na inviabilidade de sua própria existência, o amor nasce.

Cresce na ausência, padece na liberdade da qual se alimenta.



Amor não existe.

O que existe é o desejo de amar.

Como não é possível, o amor é eterno.





RESTAURANTE UMAS E OSTRAS, 17/12/08

sábado, 23 de maio de 2009

Características que admiro em...

Minha Mãe
honesta
bondosa
esforçada
corajosa
verdadeira
sincera
amiga
zelosa
cuidadosa
bonita
pontual
responsável
inteligente
persistente
determinada
audaciosa

Meu Pai
alegre
comunicativo
sociável
inteligente
espiritual
estratégico
trabalhador
bonito
galanteador
sofisticado
requintado
prudente
paciente
pacífico
amigo
apoiador

Minha irmã
inteligência
estratégica
dinâmica
prática
conquistadora
esforçada
bonita
independente
livre
cuidadosa
disciplina
bondoso
mansa
pacificadora
responsável

Em Mim
alegre
jovial
bonita
amiga
sincera
leal
inteligente
esforçada
eloquente
refinada

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ser feliz

Ser Feliz

Ser feliz não é apenas colocar novas fotos no orkut com a boca escancarda cheia de dentes com seus amigos.
Ser feliz é sorrir, rir e rir de si.
Quando eu aprendi a rir de mim e a me entreter com minhas gafes, micos, defeitos, erros e limitações, foi que comecei a aprender a rir de verdade. Foi quando tive pistas do que é felicidade
Ser feliz pode ser que seja ter a mãe moderna, sarada, erudita e com carro do ano. Mas muito mais felicidade é ter uma mãe nordestina arretada, comerciante (parece que tem sangue de judeu) que é mais brava que pitbull, que bate o telefone na sua cara se você demora três segundos para dizer alô e por isso amar e saber-se por ela amada.
É ter uma irmã perfeitinha, organizada, lobista, que sempre sabe quando sequestro alguma roupa sua, e tê-la melhor amiga!
É ver que sua amiga de todas as horas casou, segue o seu próprio caminho, que hoje têm muito pouco em comum, mas nem por isso deixar de amar ou admirar quem ela é, com defeitos e qualidades inumeráveis.
É não ter namorado, nem um marido "patrocinador oficial" e ser feliz e se sentir completa, mesmo sentindo falta de alguém para brigar na TPM e fazer conchinha durante a noite.
É ter um peguete mais ou menos, nem bonito mas quase feio, pobrinho e que mora lá na ponte que partiu. Entrento saber que ele tem um coração enorme e bom, e valorizar muito isso.
É estar em meu "inferno astral", discutir com o esposo da minha amiga por causa da comemoração do meu niver, estar cansada na sexta-feira (hoje) e não sair para lugar algum porque trabalhei a semana toda, só consegui ir à academia um dia, faltei a consulta médica e pouco assisti as aulas, e ver na mensagem do orkut da amiga: "Karla, estarei onde vc for amiga!!! Feliz Niver a partir de hj!!" E saber que amanhã chova ou faça sol ela estará comigo na véspera do meu aniversário dançando funk até o chão.
É saber que minha irmã se faz de uma velha cansada, coisa que ela não é mas finge, e se dispôs a estar comigo num galpão onde vai tocar funk a noite toda e é longe para cacete: Castelo das Pedras.
É poder subornar meu cunhado para ele ser o motorista da noite. É lembrar que há dois anos, quando fazia 24 anos, ele nos levou para beber cerveja na Vila Mimosa e ter certeza que realmente vale a pena tê-lo por perto! (Quem mais no mundo levaria a esposa, a cunhada e a amiga delas - que é esposa de um amigo seu - para o prostíbulo mais chulo da cidade!? A resposta é que ninguém faria isso. Por isso, ele é impagável)
É lembrar do papai, e constatar que fui a maior 'baba-ovo' da história e que acabei estragando aquela criança, mimando-o demais. É sempre que possível repetir suas falas. "Filha, quando estiver bêbada, trace um ponto fixo e ande até ele. Assim você fará linha reta e ninguém perceberá seu estado." "Filha, com três coisas não se brinca: bebida, arma e a outra eu esqueci. Acho que bebi demais!" E a que eu mais gosto. "Minha filha, homem se mata nos peitos!"
Ser feliz é valorizar tudo que é digno de valor. É dar honra a quem merece honra. É sobretudo se amar, se permitir o melhor, é conquistar o mundo começando por si. É aceitar sua experiência de vida, boas e ruins. É se posicionar responsável pela sua história e destino, é amar, sobretudo se amar. Amando a si, se pode amar o mundo.
"O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso, o amor não é orgulhoso, não se envaidece, não é descortês, não é interesseiro, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça mas rogzija-se com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." (I Coríntios 13, 4-8a)
Ser feliz é agradecer à Deus por minha vida, meus amigos, minha família, minha saúde, meu emprego, meu quarto com minha cama e meu guarda-roupas, pela minha inteligência e beleza, pelo dom de escrever, pela sua paciência para ler esse texto... Ser feliz é me ter aqui, e é ter você por perto. Obrigada.

terça-feira, 19 de maio de 2009

**Um chamado: uma interpretação**

Hoje entendo o que a irmã, que também passeava no mosteiro São Bento, em 1999, quis dizer. Ela me disse: não se dever ir para o convento por odiar o mundo, mas exatamente por amá-lo. Não por não gostar do convívio das pessoas e rejeitar as intempéries da vida, sobretudo porque as aceita e respeita.

Naquele dia eu tinha 15 anos, tinha o esmalte das unhas na cor preta, e não estava preparada para aquilo que almejava, ser freira. Naquela época, e até bem muito pouco tempo, repudiava a realidade e tudo que a ela fosse pertinente. Sem perceber, com isso odiei a humanidade, minha humanidade, eu carne e osso, mulher, que se projeta num mundo real. Negando o meu mundo, neguei a mim, e produzi uma auto-estima nula. Não estimava nada no mundo. Cresci nesse casulo doentio.

Afugentei meu ser dele próprio, do outro e do mundo. Vivi reclusa no meu autismo voluntário. No meu mundo de idéias criei um mundo alternativo, que tingi com as cores que me eram agradáveis. Nesse mundo eu enxergava somente o que queria, quando queria. Desse modo me machucava e também àqueles que nele intencionassem entrar. Talvez tenha sido cruel com algumas pessoas, mas certamente não tão dura quanto fui comigo mesma.

Criei um abrigo de "proteção" somente para mim. Minha família ficou de fora, meus amigos eu não deixava entrar. Não me relacionava comigo, não seria diferente com os outros. Relacionava-me com as idéias abstratas e com os livros aos quais lancei mão.

Embora não gostasse de ir à escola e faltasse muito às aulas, sempre fui brilhante. Estava acima da média dos demais alunos. Eu estava perdida dentro de mim, sob o manto de conhecimento que acumulava. Nele, logo cedo, eregi meu altar de soberba e arrogância. Na mesma proporção me perdia na minha estrutura física pelo tanto que engordava. Escondia-me dentro do meu próprio corpo, meu sarcófago. Assim estaria protegida, não seria notada.

Esse mundo era o lugar onde queria estar, era seguro ali, acreditava. E a verdade é que eu estava segura. Tanto que fiquei assim por muitos, muitos anos. Quando já não conseguia mais me esconder sozinha, criei um deus no meu mundo. E me disfarcei na religião. Usei seus dogmas, fui dogmática, taxativa, fatalista, moralista. Criei um deus a minha imagem e semelhança. Fiz dele uma marionete e colocava em sua boca aquilo que legitimava minha repulsa pelo mundo e pela realidade. Era pessimista, cética, crente mas incrédula.

Contudo havia uma parte de mim que não estava satisfeita. Não aceitava que "era assim e assim que teria que ser." Questionava e não aceitava respostas superficiais. Sempre queria mais, mais. Queria entender que "se tinha que ser assim", "porque tinha que ser assim?" Um racionalismo insaciável e saudável. Isso me levou a buscar mais respostas aos autoquestionamentos. Colocado em xeque a minha cosmovisão (meu alicerce de vida - a religião) fui estudar teologia. Fui procurar as respostas.

Essa decisão me levou obrigatoriamente para um convívio social intenso e que muito me assustava. Não era dada a interações sociais em grau algum. Mantive-me cativa em mim, com medo e assombrada. Estava entre cristãos, pessoas com norma de conduta altruísta. Mesmo assim não me sentia à vontade, embora fosse uma deles. Meu medo era tamanho.

Tinha medo de sair do meu casulo. Escondia-me de tudo, inclusive dos rapazes. Era atraente, brilhante e inteligente. Mas me escondia sob a máscara da hostilidade e agressividade para que mantivesse as pessoas afastadas. Meu conhecimento acumulado e habilidade de raciocínio me permitia a soberba e o desdenho intimo e oculto pelos demais. Posicionava-me
intelectualmente acima, ou seja, distante.

Enquanto uma parte minha buscava consolidar as verdades absolutas do meu mundo particular, outra intencionava desconstruir e minar todas elas, para minha sorte. Eu havia construído um conhecimento que era a base para minha vida, mas que não me atendia mais em plenitude. Estava ultrapassado.

Ultrapassado: foi construído na minha infância, após a separação de meus pais, a ausência de ambos devido a intensa lida no trabalho, somado a algumas experiências desagradáveis na infância. Esse emaranhado de situações aliado a má formação na auto-estima e ao exercício contínuo do raciocíono através de divagações e leitura, geraram uma sólida cosmovisão como fundamento teórico.


Felizmente consegui desconstruí grande parte desse "conhecimento teórico" em pouco tempo. Em dois anos, aproximadamente. Mas descontruir meus hábitos e práticas alicerçados naquela densa cosmovisão tem me levado tempo e energia. Tem sido um processo longo e cansativo. Assim como a (re)descoberta de mim, a integração interior e (re)conciliação de traços importantes da minha personalidade.

A verdade é que esse tempo e energia são verdadeiros investimentos. É o break mais que necessário nas minhas idas e vindas. Melhor 01 dia de convívio íntegro comigo e o mundo à 1000 anos de uma guerra interior que se progetava nas minhas relações.

Hoje realmente entendo o que a irmã lá no mosteiro São Bento disse. A beleza de atender a um chamado sublime, seja em qual religião for, está em dizer sim para si e para a realidade: as pessoas, o mundo, seus defeitos, suas qualidades, suas vicissitudes. Também consiste em dizer sim quando sua vida está arrumada e você lida bem com seus conflitos e demônios particulares. Não quando o sim significa a fuga de si. Isso é ilegítimo, falso e desleal. Mas o SIM justamente quando você está feliz com tudo que tem e com o que se é. Quando se está plena e realizada nesse mundo, obra do Grande Arquiteto, e lhe diz SIM exatamente por isso.

Hoje entendo e estaria pronta para seguir uma vocação de freira...


Mas... Como posso dizer isso?
Hum... deixa-me ver.... isso não estava no esboço....

Bom, acho que gosto o suficiente para....

...Ok, bom, vou dizer a verdade...


Não tenho vocação e também não quero mais ser freira.

Gosto tanto da realidade, de mim e, principalmente, do outro... que... prefiro ficar por aqui, ok!?

Então tá, vou lá, deixa-me viver e aproveitar mais um pouco...










domingo, 17 de maio de 2009

**Alucinação???**

"Acordei e li mais um livro em busca das respostas. E saí de casa convicta que já sabia como la fora viver. Mas me frustrei. As minhas respostas, não eram as respostas. E aí já não sabia o que fazer. Quis voltar para casa e procurar naquela biblioteca infinita as respostas certas. Mas no fundo sabia que era aqui fora que as encontraria. Aí olhei para dentro de mim e não me exerguei. Não consegui me ver. Desesperada corri em busca de mim. E por mais que eu corria e procurava não conseguia me encontrar. Havia me perdido. Não sabia quanto tempo fazia. Mas não me encontrava em lugar algum. Perdi a mim e não tinha as respostas. Sequer sabia voltar. Tropecei, caí, mas não percebi. O que havia de errado, é que havia orgulho demais em mim. Por isso não me via, nem a qualquer outro ser. Estava tão cheia de mim, com orgulho tão grande, que mesmo a mim, não conseguia ver. E depois de muita queda, e de receber muito não, foi que enxerguei que o outro não era o problema, o problema estava em mim, no outro estavam as respostas e a solução."

**Diálogos e Monólogos**

"Olá rapaz

Fiquei muito pensativa sobre o q vc me disse: vc me intimida.

Foi bom ouvir isso, pois é algo q preciso melhorar. Não estou nessa vida para intimidar as pessoas. Talvez isso seja um mecanismo de defesa, assim como na natureza os animais usam atributos para distanciar seus predadores.

Talvez dentro desse mulher segura e intimidadora exista uma menina frágil e medrosa que se esconde no quarto, debaixo de sua cama, com medo de simplesmente existir.

Mas fica aí uma dica: não se deixe levar pelas aparências. Seja corajoso, senão, pelo menos curioso.

Obrigada pelas agradáveis conversas. abraços"

terça-feira, 12 de maio de 2009

**O maior toco do mundo**

**O maior toco do mundo**

Quando eu ganhei o maior toco do mundo...

Quando eu ganhei o maior toco do mundo, não foi quando escutei os diversos nãos que recebi . E sim quando os ouvi. E mais ainda, quando me conscientizei que devido minhas atitudes eu ouvia tantos nãos.

Foi como quando eu era uma garotinha e me referi a uma amiga de minha irmã como fanhosinha, sem qualquer maldade. Sempre ouvia os adultos dizerem isso dela . Só que recebi um olhar fuminante de um amigo em comum das duas. Nunca esqueci aquele olhar. Foi forte demais e eu sem entendimento algum do que eu tinha feito.

Hoje lamento aquela minha fala. Mas respeito a inocência ou ignorância daquele dia. Assim como aceito e respeito a ignorante que fui, e certamente ainda sou, mesmo que sem plena consciência do fato. Espero que não tarde demais eu tome consciência dos meus defeitos e possa através de reflexão mudar minhas atitudes.

O mais difícil de se ganhar o toco, não é receber o não do outro , e sim quando você se diz não incessantemente. Lamentável. Mas lamentar não ajuda, rever as ações e as atitudes, isso sim, pode ajudar.

Ainda penso que tanto tempo na igreja, tanto tempo repetindo e dizendo "Deus me muda"... e ainda tanto para mudar. Talvez seja por ter passado muito tempo irresponsável diante da minha vida, esperando de Deus a mudança que deveria e deve partir de mim. Queria que Deus mudasse em mim - atitude peculiar à pessoa religiosa - aquilo que Ele ME convoca a mudar. Paulo, o apóstolo, numa de suas epístolas diz: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento..." (Rm 12, 2)

Observe a canção abaixo, para efeito de exemplo:

Coração Igual ao Teu
Diante do Trono (Composição: Ana Paula Valadão)
Se Tu olhares, SenhorPra dentro de mimNada encontrarás de bomMas um desejo eu tenhoDe ser transformadoPreciso tanto do Teu perdãoDá-me um novo coraçãoDá-me um coração igual ao TeuMeu mestreDá-me um coração igual ao TeuCoração disposto a obedecerCumprir todo o Teu quererDá-me um coração igual ao TeuEnsina-me a amar o meu irmãoA olhar com Teus olhos, perdoar com o Teu perdãoEnche-me com Teu EspíritoEndireita os meus caminhosÓ Deus, dá-me um novo coraçãoEnche-me com Teu EspíritoEndireita os meus caminhosÓ Deus, dá-me um novo coração
Dentre observações possíveis, digo que seria melhor cantarmos "mas um desejo tenho, de me transformar..." - aqui não levo em consideração qualquer função ou métrica poética.
Mas , falando assim, coloco-me agente da mudança que quero , e não raro, preciso para minha vida. Deixo de ser uma tábua rasa aguardando as impressões do Criador sobre mim, e atendo ao seu chamado à atividade. Não me conformo, me tranformo, renovo meu entendimento.

E quem sabe assim deixo de levar tanto toco!!

bjks

domingo, 3 de maio de 2009

Comecei a subir uma longa escada.